Médico cirurgião plástico formado pela conceituada escola da UFRJ, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plást...
iA cirurgia plástica exige limites e critérios rígidos de avaliação. Por isso, a escolha do cirurgião plástico implica na decisão de priorizar um profissional que, além de ter amplo conhecimento científico sobre a técnica mais adequada, priorize o bom senso, respeitando os limites da Medicina.
No primeiro contato com o paciente na clínica é preciso estabelecer valores éticos. A seriedade do profissional é determinante para a boa relação médico-paciente, pois a ética é reconhecer a necessidade e indicar o procedimento adequado.
A atitude mais correta de um bom cirurgião plástico é informar com conhecimento de causa sobre o procedimento, resultados efetivos e reais benefícios, além dos cuidados no pré e pós-operatório. Nesse contexto, o médico deve ser criterioso sobre exageros em nome da beleza, com muitas intervenções que podem ser abusivas. E deve até recusar esse tipo de paciente.
Por isso, critérios na escolha do médico devem reger a relação médico-paciente - e a empatia e a confiança entre ambos são primordiais. Além disso, o profissional deve ser especializado em cirurgia plástica e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
É importante também buscar referências do especialista e averiguar se a clínica ou hospital está autorizado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a realização do procedimento cirúrgico, que exige maior aparato médico-hospitalar.
Nunca é demais ressaltar: não são permitidos procedimentos operatórios em consultórios médicos.
Além disso, o médico deve solicitar ao paciente, antes de qualquer procedimento, uma série de exames que vão atestar as reais condições de saúde, possibilitando a intervenção cirúrgica e plástica. Em conjunto, é essencial uma avaliação estética da cirurgia para saber se a mudança desejada é realmente possível ou se a correção do problema não tem solução estética efetiva. O paciente precisa estar consciente da real necessidade de se submeter ao procedimento de cirurgia plástica.
Portanto, é importante adotar critérios rígidos de avaliação, como reconhecer o bom profissional, o local adequado, ter conhecimento satisfatório sobre o procedimento e nunca ter dúvidas sobre a técnica a ser aplicada, desde a mais conhecida e consagrada, até a mais moderna e avançada. Nesse contexto, o médico é peça fundamental e determinante.
Seguindo essa premissa, o médico deve deixar claro para o paciente que não existem milagres dentro do espectro da cirurgia plástica.
O conhecimento aprimorado, experiência profissional, cuidados e avanços vão determinar o resultado satisfatório, afastando problemas de saúde ou frustrações pessoais do paciente. Por isso é importante que o médico esteja em constante reciclagem, participando de congressos e palestras ou apresentação de trabalhos e publicações, bem como ter um número expressivo de cirurgias já realizadas.