Redatora especialista em família e bem-estar, com colaboração para as editorias de beleza e alimentação.
Uma jovem de 22 anos entrou em trabalho de parto no próprio banheiro após passar a noite fora e bebendo. De acordo com o relato, ela teria sentido fortes dores de estômago e confundido as dores do parto com ressaca e até mesmo com apendicite.
O caso aconteceu em 2019 com Carla Macpherson, residente de Swansea no Reino Unido, diagnosticada com endometriose, que achava que não podia ter filhos por causa da condição, além de relatar que tomava injeção anticoncepcional regularmente.
No entanto, depois de sair com o namorado e beber vodka, ao voltar para casa a jovem sentiu dores terríveis. "Meu rosto começou a queimar e em poucos minutos todo o meu corpo estava encharcado de suor. Achei que fosse apenas o álcool, então meu namorado me trouxe analgésicos e eu tentei dormir".
Ao ir para o banheiro, ela conta que, sentada no vaso sanitário, a princípio não sabia exatamente o que estava acontecendo, até que sentiu um instinto muito forte de fazer força e 'empurrar'. Logo em seguida a jovem passou a sentir algo pesado entre suas coxas.
"Eu me apoiei contra a parede e continuei empurrando. Segundos depois, Jaiden irrompeu pela porta e rapidamente estendeu as mãos para pegar o bebê", contou ela ao The Daily Mail. Minutos depois, Carla deu à luz a um menino chamado Oscar, que hoje tem dois anos de idade.
Carla continuou menstruando regularmente durante a gravidez, além de não perceber nenhum ganho de peso significativo.
Apesar de ter consumido álcool horas antes do parto, os médicos contaram que o bebê nasceu saudável. Eles também explicaram que a posição em que o bebê estava fez com que a barriga não crescesse e que a endometriose possivelmente fez ela continuar menstruando mesmo grávida.
Mesmo com o choque, Carla disse que se comoveu imediatamente ao segurar as mãozinhas do filho pela primeira vez.
Os meses seguintes foram de adaptação e a jovem foi diagnosticada com depressão pós-parto e transtorno de estresse pós-traumático. "Depois de meses de terapia e medicação, comecei a me sentir eu mesma novamente".
Hoje ela relata que não poderia estar mais feliz sendo mãe e que mal pode esperar para contar ao filho Oscar a história de como ele veio ao mundo.