Redatora especialista em família e bem-estar, com colaboração para as editorias de beleza e alimentação.
De acordo com o resultado de testes laboratoriais preliminares, três doses da vacina Pfizer e BioNTech contra a COVID-19 possuem potencial para neutralizar a nova variante Ômicron (linhagem B.1.1.529).
Em nota, a Pfizer e a BioNTech anunciaram que os testes indicam que a vacina da Pfizer (BNT162b2) aumenta os anticorpos neutralizantes em 25 vezes, enquanto apenas duas doses da vacina mostram um nível de neutralização reduzido.
Os resultados apontaram que o soro obtido de vacinados um mês após receberem a vacinação de reforço neutralizou a variante Ômicron em níveis que são comparáveis aos observados ao tipo selvagem da proteína de pico SARS-CoV-2.
Segundo Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer, ainda que as duas doses da vacina possam oferecer proteção contra os sintomas graves causados pela nova variante, a proteção é, sem dúvidas, melhorada com uma terceira dose da vacina.
"Garantir que o maior número possível de pessoas esteja totalmente vacinado com as duas primeiras séries de doses e um reforço continua a ser o melhor curso de ação para prevenir a propagação de COVID-19", afirma Albert Bourla.
Ainda de acordo com a nota, o objetivo da empresa é continuar coletando mais dados laboratoriais e avaliando a eficácia da vacina no mundo real para analisar e confirmar a proteção contra a Ômicron.
Vacina para a variante Ômicron
Logo após o anúncio da descoberta da nova cepa do COVID-19, ambas as empresas já começaram a desenvolver uma vacina específica para a Ômicron.
Mesmo depois dos resultados positivos em relação à dose de reforço, o desenvolvimento da vacina continuará para o caso de uma adaptação ser necessária visando aumentar o nível e a duração da proteção contra a Ômicron.
De acordo com a nota divulgada, a Pfizer e a BioNTech também estão testando outras vacinas específicas de novas cepas que, até então, produziram níveis de neutralização muito fortes e um perfil de segurança tolerável.
A partir desse dado, as empresas têm esperança de que, caso necessário, em março de 2022 já seja possível oferecer uma vacina específica para a Ômicron.