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Uma recente pesquisa realizada pela Web MD, plataforma estadunidense focada em medicina e saúde, sugere que a variante Ômicron da COVID-19 pode causar efeitos diferentes de acordo com o sexo biológico e com a idade da pessoa.
Para chegar ao resultado, foram analisados dados de 489 pessoas infectadas com a doença entre 23 de dezembro de 2021 e 4 de janeiro deste ano. Entre os participantes, 120 se identificaram como homens e 369 como mulheres.
O levantamento apontou que a fadiga, um dos principais sintomas associados a essa variante, atingiu o público feminino de maneira mais frequente. Segundo os dados da pesquisa, 34% dos homens relataram ter apresentado forte cansaço após a infecção pelo vírus, enquanto 40% das mulheres disseram ter sofrido com esse quadro.
Influência da idade
Ainda de acordo com a pesquisa, a idade também parece influenciar no impacto da variante Ômicron no organismo. Os resultados indicaram que pessoas mais jovens tendem a sentir mais os efeitos da doença.
Enquanto 46% dos participantes com menos de 45 anos relataram sofrer com fadiga durante todos os dias da infecção, 31% das pessoas mais velhas experimentaram o sintoma com a mesma frequência.
Vale reforçar que os dados foram obtidos através de um estudo observacional, ou seja, ele possui limitações para estabelecer, por exemplo, uma relação de causa e efeito. Neste caso, não é possível saber as razões concretas que fazem com que as mulheres e pessoas mais jovens apresentem a fadiga com maior frequência após a infecção pela variante Ômicron, em comparação com os homens e pessoas mais velhas.
Sintomas da Ômicron
Classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma variante preocupante, já se sabe que a Ômicron é uma cepa altamente transmissível e com grande número de mutações. Por outro lado, segundo o órgão, ainda são necessários mais dados sobre os sintomas e a gravidade clínica dessa variante.
Até o momento, os principais sintomas apresentados pelas pessoas infectadas com a nova cepa foram:
- Cansaço
- Dores musculares
- "Coceira na garganta" ou sensação de "garganta arranhando"
- Febre baixa (em poucos casos)
- Tosse seca (poucos casos).
Entenda se as vacinas atuais protegem contra a nova variante.