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O estado de São Paulo liberou a aplicação da quinta dose da vacina contra COVID-19 para pessoas com mais de 60 anos imunossuprimidas. A aplicação deve acontecer após um intervalo de quatro meses (ou 122 dias) após a última dose, conforme recomendação do Ministério da Saúde.
A quinta dose — ou terceira dose de reforço — é recomendada para idosos que passam por quimioterapia, hemodiálise, que vivem com HIV/Aids ou que fizeram transplante de órgão ou de células-tronco.
Na capital paulista, a prefeitura passou a oferecer a nova dose adicional na quarta-feira (1º). Para que a vacina seja aplicada, é preciso apresentar documento de identificação, comprovante de vacinação físico ou digital e comprovante de condição de risco.
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Preocupação em meio à alta dos casos
O anúncio representa a preocupação das autoridades de saúde, que veem no fortalecimento do sistema imunológico a melhor saída diante da alta de infecções nos últimos dias no Brasil.
Segundo o médico João Gabbardo, coordenador do Comitê Científico do governo estadual, houve um aumento de 40% nas interações em São Paulo e 80% na transmissibilidade. No dia 31 de maio, o Comitê de Contingência da COVID-19 do governo paulista recomendou, também, a volta do uso de máscaras em locais fechados.
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Além da quinta dose para idosos imunossuprimidos, o Ministério da Saúde liberou a quarta dose (ou segundo reforço) para pessoas com mais de 50 anos. A aplicação deve acontecer a partir desta segunda-feira (6).