Redatora especialista em conteúdos sobre saúde, beleza, família e bem-estar, com foco em qualidade de vida.
*Conteúdo Patrocinado
Se você já comprou remédios em qualquer farmácia do país, provavelmente ouviu a seguinte frase: “pode ser o genérico?”. Apesar da palavra ‘genérico’ significar algo vago e pouco específico¹, essa definição não se aplica quando o assunto é medicamento².
Afinal, os medicamentos genéricos estão longe de ser pouco específicos². Na verdade, eles possuem o mesmo IFA (ingrediente farmacêutico ativo ou, como é popularmente conhecido, princípio ativo) dos medicamentos de referência, assim como a mesma dosagem, forma farmacêutica, indicação terapêutica e quantidade de vezes a serem usados por dia².
A grande diferença, porém, está no valor de comercialização, visto que os remédios genéricos foram criados para democratizar o acesso à saúde³. Isso porque eles devem ser, pelo menos, 35% mais baratos do que os medicamentos de referência⁴.
Essa distinção no preço se deve ao fato de que, ao seguir as mesmas características do medicamento inovador (também conhecido como de referência²), o fabricante do genérico não precisa realizar todas as pesquisas novamente⁴.
Mesmo assim, eles são submetidos a testes de equivalência farmacêutica realizados por laboratórios credenciados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)³. Por isso, é seguro e eficaz - sob orientação do farmacêutico e prescrição médica⁴ - substituir o remédio de referência pela opção genérica, sem risco de interferência no tratamento².
Para identificar um remédio genérico, basta observar a embalagem. Nela, deve estar escrito “Medicamento Genérico Lei nº 9.787, de 1999”⁴. Outro ponto importante é que genérico não tem nome, ou seja, o que consta na embalagem é seu princípio ativo⁴.
Remédio acessível à população
O medicamento genérico foi implementado no Brasil durante a década de 1990⁴, com o objetivo de garantir a oferta de remédios de qualidade com baixo custo³, oferecendo à população geral, principalmente de baixa renda, a possibilidade de ter acesso a tratamentos medicamentosos eficazes³.
Neste contexto, é importante lembrar que o valor do remédio tem interferência direta na adesão a tratamentos, como indica um estudo realizado no Paraná, com 1.180 participantes. Desse total, 78% afirmaram ter utilizado medicamentos 15 dias antes da pesquisa e 55% faziam uso contínuo de alguma medicação⁵.
Porém, o que mais chamou atenção foi que 14,5% disseram que não deram continuidade ao tratamento por falta de recursos financeiros para comprar os medicamentos⁵. E são estudos como esse que reforçam a importância dos remédios genéricos para a democratização do acesso à saúde³.
A Medley, que faz parte do grupo Sanofi, uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo, está no Brasil há 25 anos fabricando medicamentos genéricos e de referência com os mesmos padrões nacionais e internacionais de produção. Assim, ela é responsável por garantir qualidade e segurança com preço acessível.
Independentemente do tipo de medicamento, vale ressaltar que é de extrema importância consultar um médico de confiança antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso. Além disso, lembre-se de seguir à risca as orientações do especialista.
Referências
1 - GENÉRICO. In: DICIO, Dicionário Online de Português. Porto: 7Graus, 2022. Disponível em: https://www.dicio.com.br/generico/. Acesso em 06 de junho de 2022.
2 - Conceitos e Definições, ANVISA (2020). Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/acessoainformacao/perguntasfrequentes/medicamentos/conceitos-e-definicoes. Acesso em 06 de junho de 2022.
3 - Quental C, Abreu JC, Bomtempo JV et al. Medicamentos genéricos no Brasil: impactos das políticas públicas sobre a indústria nacional. Ciência & Saúde Coletiva. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-81232008000700011. Acesso em 06 de junho de 2022.
4 - Medicamentos genéricos, ANVISA (2020). Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/medicamentos/genericos. Acesso em 06 de junho de 2022.
5 - Remondi FA, Cabrera MAS, Souza RKT. Não adesão ao tratamento medicamentoso contínuo: prevalência e determinantes em adultos de 40 anos e mais. Cadernos de Saúde Pública. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311X00092613. Acesso em 06 de junho de 2022.
MAT-BR-2202835