Neurologista Clínico do Hcor. Possui Graduação em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo, onde também realizou...
iRedatora entusiasta de beleza e nutrição, autora de reportagens sobre alimentação, receitas saudáveis e cuidados pessoais.
iO tratamento precoce das crises de enxaqueca costuma ser mais eficaz na prevenção dos sintomas. Demorar muito tempo para medicar pode levar a crises mais intensas e duradouras e, além disso, podem ocorrer sintomas de náusea e vômitos que dificultam a ação analgésica em crises intensas, é o que aponta o neurologista Bruno de Mattos.
“O recomendado é tomar medicação e repousar em um local calmo, escuro e com pouco barulho logo no início da crise e não esperar que a dor fique mais forte para medicar”, indica o especialista.
No entanto, a maneira correta para utilizar medicação contra crises de enxaqueca vai depender do quadro do paciente e do tipo de medicação.
Os tratamentos dos sintomas são indicados para os momentos de crise, para aliviar a intensidade e a duração da dor de cabeça. Já os tratamentos preventivos são recomendados para pacientes que apresentam crises frequentes de enxaqueca.
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Que remédios usar para enxaqueca?
Os analgésicos comuns, como paracetamol, são as opções normalmente usadas no tratamento durante as crises de enxaqueca. Além deles, há também os anti-inflamatórios não esteroidais, como o ibuprofeno.
Em alguns casos, o médico pode indicar medicamentos antidepressivos e antiepiléticos para o tratamento preventivo, como amitriptilina e topiramato, geralmente quando a pessoa apresenta muitas crises por semana.
É fundamental que o tratamento seja acompanhado por um especialista, uma vez que medicamentos administrados sem orientação médica podem piorar o quadro e gerar outros problemas.
“O uso excessivo de analgésicos configurado nos indivíduos pode levar à cronificação da dor e a um quadro chamado de ‘cefaleia por uso excessivo de analgésicos’, alerta o neurologista.
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