Médica e diretora médica na farmacêutica Takeda.
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A dengue é mais complicada do que muita gente imagina. Ao contrário de outras doenças, ela não pode ser curada com o uso de remédios¹. No tratamento, eles servem apenas para aliviar os sintomas, que incluem febre, dor de cabeça, erupções cutâneas, fadiga e dores nos músculos, nas articulações e atrás dos olhos¹.
Essa doença viral, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti¹, é um problema crescente de saúde pública em várias partes do mundo, inclusive no Brasil², principalmente porque ela pode evoluir para uma forma mais grave, conhecida como dengue hemorrágica, e se tornar fatal se não tratada a tempo¹.
Tratamento
Apesar de não existir um tratamento específico para combater a dengue¹, os sintomas da doença não devem ser ignorados. Muito pelo contrário: ao identificá-los, o ideal é buscar cuidados médicos imediatamente para aliviar o seu desconforto¹ e fortalecer o sistema imunológico para combate à infecção³.
Geralmente os médicos indicam:
- Repouso para que o corpo possa focar em combater o vírus¹
- Hidratação para prevenir a desidratação, um dos principais riscos da dengue¹
- Medicamentos para reduzir a febre e a dor, evitando sempre o uso de fármacos à base de ácido acetilsalicílico (AAS), ibuprofeno ou outros anti-inflamatórios, que podem aumentar o risco de complicações hemorrágicas¹.
As orientações, porém, podem variar de acordo com cada caso¹. Por isso, o ideal é consultar um médico para prescrições personalizadas.
Prevenção
E não pense que você não precisa se preocupar se já teve dengue em algum momento da vida⁴. Isso porque, ao contrair a doença, a pessoa fica imunizada somente para o sorotipo do vírus que contraiu, e existem quatro no total, então um indivíduo pode ter dengue mais três vezes⁴.
Ou seja: a prevenção é a melhor estratégia para todos⁴. Ela pode ser feita a partir da eliminação dos criadouros de Aedes aegypti, como recipientes com água parada, do uso de repelentes e de roupas que cubram a maior parte do corpo⁴.
Hoje as Sociedades Médicas (SBIm, SBMT e SBI) apoiam ainda a recomendação do uso da vacina contra a dengue, que, combinada às estratégias de combate vetorial, colabora para reduzir o risco de infecção e da mortalidade pela doença⁵.
Para obter mais informações sobre o assunto, acesse o site Conheça a Dengue! Ele foi criado pela Takeda para tirar todas as dúvidas em relação à doença, trazendo conteúdos didáticos sobre os seus sintomas, tratamentos e formas de prevenção. Confira!
Referências
1 - BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Dengue: aspectos epidemiológicos, diagnóstico e tratamento. Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2002. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dengue_aspecto_epidemiologicos_diagnostico_tratamento.pdf. Acesso em 18 de set. de 2023.
2 - OPAS - Organização Pan-Americana da Saúde. Dengue. OPAS, 2019. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/dengue#info. Acesso em 18 de set. de 2023.
3 - ASBRAN - Associação Brasileira de Nutrição. Alimentos que pacientes com suspeita de Dengue devem evitar. ASBRAN, 2013. Disponível em: https://www.asbran.org.br/noticias/alimentos-que-pacientes-com-suspeita-de-dengue-devem-evitar. Acesso em 18 de set. de 2023.
4 - BRASIL. Ministério da Saúde. Dengue. Site do governo. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dengue. Acesso em 18 de set. de 2023.
5 - Nota Técnica SBIm/SBI/SBMT: vacina dengue quadrivalente atenuada (QDENGA®). Disponível em: https://sbim.org.br/noticias/1800-nota-tecnica-sbim-sbi-sbmt-vacina-dengue-quadrivalente-atenuada-qdenga. Acesso em 26 de set. de 2023.