Aluísio Oliveira é médico especialista em psiquiatria do Hospital São Domingos, no Maranhão. Formou-se em medicina...
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A esquizofrenia é um transtorno mental em que o paciente sofre com a perda de senso da realidade e passa por sintomas como alucinações, apatia e depressão. Um tratamento precoce pode fazer diferença na evolução do quadro e, por isso, entender os sintomas iniciais é fundamental.
Aluísio Oliveira, médico especialista em psiquiatria do Hospital São Domingos, explica que, para perceber os primeiros sinais da esquizofrenia, é preciso se atentar aos hábitos do paciente. “A pessoa que sempre foi mais calada e introspectiva não se suspeita tanto. Mas quando há uma mudança no comportamento, pode ser um fator de risco para desenvolver esquizofrenia depois”.
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Quais os sintomas iniciais da esquizofrenia?
De acordo com Aluísio Oliveira, são considerados sintomas iniciais da esquizofrenia alguns sinais que dão indícios de que o transtorno poderá se manifestar. São eles:
- Isolamento social
- Diminuição no rendimento escolar
- Pouca interação com outras pessoas
- A pessoa fala sozinha
- O paciente ri sozinho, sem motivo aparente
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Em quanto tempo os sintomas de esquizofrenia se manifestam?
“Inicialmente, os sintomas de esquizofrenia se manifestam através de alterações de comportamento inespecíficos, que podem durar cerca de 1 e 2 anos, até surgirem sintomas mais específicos da doença, como delírios e alucinações”, esclarece o psiquiatra.
Aluísio ressalta, ainda, que a observação dos sinais iniciais e demais sintomas de esquizofrenia são os únicos meios de detecção do transtorno, visto que não há nenhum tipo de exame laboratorial ou de imagem que faça isso.
Como se trata a esquizofrenia?
O tratamento para esquizofrenia é feito por meio de medicamentos antipsicóticos, atendimentos ambulatoriais e consultas psiquiátricas — que devem ser feitas regularmente. “Em casos onde houver crise, pode ser necessário internação psiquiátrica do paciente que, quando sair de crise, pode retornar ao regime ambulatorial. É muito importante associar a psicoterapia ao tratamento medicamentoso”, finaliza o psiquiatra.
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