Matias Chiarastelli Salomão é microbiologista e infectologista do Fleury Medicina e Saúde. Formado pela Universidad...
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Manter a cozinha limpa e organizada é uma tarefa essencial para garantir a saúde de toda a família. No entanto, muitas vezes, detalhes simples, como a troca regular da esponja de lavar louça, são negligenciados, aumentando o risco de doenças.
Ao MinhaVida, Matias Chiarastelli Salomão, microbiologista e infectologista do Fleury, explicou que, embora pareça inofensiva, a esponja está entre os objetos com mais propensão para a proliferação de bactérias, vírus e fungos.
“A esponja, assim como o pano de pia, pode acumular uma grande quantidade de microrganismos devido ao uso prolongado. Sendo porosa, ela retém umidade e resíduos alimentares, criando um ambiente ideal para o crescimento de bactérias. O uso contínuo de uma esponja contaminada pode transferir esses patógenos para utensílios, pratos e superfícies”.
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O que o uso prolongado da esponja pode causar?
Devido ao acúmulo de microrganismos, como explicado anteriormente pelo infectologista, o principal perigo de não trocar a esponja regularmente são infecções, especialmente as que tendem a causar sintomas como dor de garganta e diarreia.
Quais os sinais de que a esponja não deve ser usada?
De acordo com Matias, para saber quando a esponja de lavar louça já não está propícia para uso, basta se atentar aos seguintes indícios:
- Odores desagradáveis
- Mudanças na cor original
- Presença de mofo ou fungos visíveis
- Sensação de que a esponja está pegajosa ou viscosa.
“Esses sinais indicam que a esponja está contaminada e deve ser substituída imediatamente”, alertou.
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De quanto em quanto tempo deve-se trocar a esponja de lavar louça?
O infectologista conta que a esponja de lavar louça deve ser trocada toda semana. No entanto, a depender da intensidade do uso, a substituição deve ser feita com uma frequência maior, como a cada 3 ou 4 dias.
“Embora a desinfecção da esponja em água fervente ou micro-ondas possa reduzir temporariamente a carga microbiana, isso não substitui a necessidade de troca regular, pois nem todos os microrganismos são eliminados com esses métodos, e a estrutura da esponja pode já estar comprometida”, finalizou Matias.
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