Terapeuta Clínica há 15 anos com abordagem cognitiva comportamental. Especialista clínica em Ansiedade, Crise de Pânico...
iVocê já se perguntou por que tenta enfrentar sozinho os desafios da vida? A resposta para essa pergunta é simples: isso não precisa ser assim. Vivemos em uma sociedade que valoriza a independência, mas muitas vezes esquecemos que pedir ajuda não é sinal de fraqueza, e sim de sabedoria.
Buscar apoio, especialmente em momentos de crise, pode ser o diferencial entre sobreviver e realmente viver.
Desmistificando a terapia
Muitos hesitam em iniciar a terapia porque acreditam que falar com um estranho sobre os seus problemas é desconfortável. Entretanto, é importante lembrar que o terapeuta é um profissional treinado para escutar sem julgamentos e oferecer perspectivas que amigos e familiares, por mais bem-intencionados que sejam, talvez não consigam proporcionar. Essa relação terapêutica é construída com confiança e respeito, criando um espaço seguro para você explorar suas emoções e pensamentos.
Há muitos mitos sobre a terapia que podem afastar as pessoas da ajuda que tanto precisam. Um dos mais comuns é a crença de que a terapia é apenas para quem tem “problemas sérios”, ou para quem precisa de “conserto”.
Na realidade, a terapia é uma ferramenta valiosa para qualquer pessoa que deseja se conhecer melhor, melhorar suas relações ou, simplesmente, lidar com o estresse cotidiano. Outro mito comum é pensar que a terapia é uma solução rápida. Na verdade, é um processo que exige tempo, comprometimento e disposição para mudanças.
Do que se trata a terapia?
Então, para que serve a terapia, afinal? A terapia é um processo que auxilia no autoconhecimento, no desenvolvimento de habilidades emocionais e na construção de estratégias para enfrentar desafios. Não se trata apenas de resolver crises, mas também de prevenir futuros problemas e promover uma vida mais equilibrada e satisfatória.
Terapia é sinônimo de medicação?
Quando se fala em tratamento, muitos se perguntam: “Preciso mesmo de remédio?”. A resposta depende da situação específica de cada pessoa. Em alguns casos, o uso de medicamentos é essencial para estabilizar condições como depressão severa ou ansiedade crônica.
No entanto, nem todos os casos requerem medicação. Muitas vezes, a psicoterapia isolada é suficiente para promover melhorias significativas na qualidade de vida.
E quem é o profissional adequado para prescrever medicamentos? No Brasil, essa é uma responsabilidade do psiquiatra. Ele pode avaliar a necessidade de medicação e acompanhar o tratamento, enquanto o psicólogo foca no processo terapêutico, mudanças comportamentais, emoções e até ajustes de pensamentos disfuncionais.
Em resumo, a combinação de psicoterapia e, quando necessário, medicação, pode ser a chave para uma vida mais plena. Não espere para buscar a ajuda que você merece.
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