Dra. Letycia Lopes é médica pós-graduada em dermatologia. Em seus atendimentos, ela preza sempre pelo uso de técnicas mo...
iJornalista com sete anos de experiência em redação na área de beleza, saúde e bem-estar. Expert em skincare e vivências da maternidade.
iPouca gente imagina, mas o colágeno, essa proteína conhecida por manter nossa pele firme e com aparência jovem, também pode faltar em áreas inesperadas do corpo, além da pele. E o pior: nem sempre percebemos que essa perda está acontecendo.
Segundo a dermatologista Letycia Lopes, existem três regiões específicas do corpo que acabam ficando sem essa proteína com o tempo, e esse desgaste pode impactar não só a aparência da sua pele, mas também sua saúde física. Descubra quais são essas áreas e como cuidar delas corretamente.
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Como acontece a perda de colágeno, segundo especialista
A diminuição da produção das fibras de colágeno e elastina começa a partir dos 25 anos, e os sinais incluem a perda de firmeza, elasticidade e viço da pele. A dermatologista explica que esse processo se intensifica com a idade:
“A partir dos 50 anos, o corpo passa a perder colágeno em um ritmo maior, e esse déficit pode chegar a uma taxa de 30% ou mais. Isso acontece principalmente nas mulheres, devido às alterações hormonais da menopausa”, afirmou.
Com a menor produção de colágeno, as rugas, a flacidez e o "derretimento" facial tornam-se ainda mais acentuados. No entanto, existem regiões do corpo onde ocorrem essas mudanças relacionadas a esse processo de envelhecimento, mas que muitos desconhecem.
Conheça 3 áreas onde a perda de colágeno ocorre sem a gente perceber
1. Nariz
Conforme envelhecemos, as maçãs do rosto perdem volume e gordura, tornando o nariz mais aparente. Além disso, ocorre uma reabsorção óssea e alterações na cartilagem, fazendo com que a sustentação do nariz não seja tão firme. Também há uma redução na qualidade e quantidade das fibras de colágeno e elastina, que são responsáveis por manter a pele firme.
Para quem sofre com o problema e não deseja se submeter a uma cirurgia, Letycia sugere a rinomodelação em consultório: "É uma técnica não cirúrgica em que aplicamos uma substância composta por ácido hialurônico para amenizar os incômodos estéticos da estrutura nasal, levantando a ponta do nariz. É extremamente importante que o profissional tenha conhecimento avançado em injetáveis, por se tratar de uma região de acesso delicado", recomendou.
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2. Orelhas
A partir dos 30 anos, as orelhas podem crescer cerca de 0,22 milímetros por ano, já que o tecido se torna mais suscetível à gravidade. Com o passar dos anos, a pele perde colágeno, fica mais frouxa, e a cartilagem também é afetada.
Nessa região, brincos pesados usados ao longo da vida contribuem para esse aumento, principalmente na parte inferior, do lóbulo. Até o furo pode alargar e romper devido à tração e ao efeito da gravidade.
Neste caso, a região pode ser tratada com ácido hialurônico, como sugere a dermatologista: “O ácido hialurônico é injetado com uma agulha no lóbulo da orelha, e os efeitos são imediatos. A flacidez diminui, além de reestabelecer o volume e tornar a região mais forte para o uso de brincos novamente”, comenta.
3. Arco do cupido
Devido à diminuição da elasticidade provocada pela perda de colágeno e gordura facial, os lábios tendem a ficar mais finos e menos desenhados com o passar do tempo. O famoso "arco do cupido", pequena área em formato de “V” localizada no centro do lábio superior, desaparece, e, geralmente, só percebemos quando já perdemos muito volume na região.
Para resolver essa questão a dermatologista indica: “No consultório, aplicamos uma pequena quantidade de ácido hialurônico com o objetivo de ressaltar a forma natural dos lábios, destacando-os sutilmente no rosto”, finaliza.
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