Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (2004). Concluiu no ano de 2008 a Residência em Clínica...
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Na última sexta-feira (18), a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a manipulação, comercialização e uso dos implantes hormonais manipulados conhecidos como “Chip da beleza”.
Este dispositivo, utilizado para fins estéticos, ganhou popularidade por prometer um efeito positivo no emagrecimento e no ganho de massa muscular.
Os “Chips da beleza” já eram proibidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) devido aos riscos que oferecem aos pacientes e, agora, está suspenso pela Anvisa após uma série de denúncias.
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O que são os “Chips da beleza”
Os “Chips da beleza” são minúsculos bastões de silicones que são implantados em diferentes regiões do corpo, como braços, nádegas ou abdômen.
“Eles foram desenvolvidos para fornecer de forma contínua o hormônio progesterona por 3 anos — e assim evitar gestações. No entanto, com o crescimento da chamada Medicina Antienvelhecimento, ou Antianging, os chips passaram a transportar outros hormônios além de progesterona, como estrógeno, hormônio do crescimento, testosterona e DHEA (dehidroepiandrosterona), cortisol e outros”, explicou Andressa Heimbecher em artigo publicado no MinhaVida.
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Os riscos que o “Chip da beleza” oferece
Conforme a publicação feita pela Anvisa na última sexta-feira, a falta de garantia da qualidade, eficácia e segurança dos “Chips da beleza” pode gerar efeitos colaterais e até complicações mais graves. Dentre os principais riscos, estão:
- Agitação
- Insônia
- Acne
- Alteração na voz (disfonia)
- Crescimento excessivo de pelos em mulheres
- Queda de cabelo (alopecia)
- Elevação do colesterol e triglicerídeos no sangue
- Hipertensão arterial Acidente vascular cerebral (AVC)
- Arritmia cardíaca
“O uso de hormônios é seguro quando são utilizados produtos devidamente regularizados, que possuem estudos que comprovem qualidade, segurança e eficácia para os fins a que se destinam. Não coloque a sua saúde em risco. Busque orientação médica antes de iniciar qualquer tratamento hormonal”, recomendaram.
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