Dra. Leninha Wagner é PhD em neurociências, possui formação em neuropsicologia, é Doutora em psicologia, Mestre em psica...
iJornalista com sete anos de experiência em redação na área de beleza, saúde e bem-estar. Expert em skincare e vivências da maternidade.
iMuitas pessoas acreditam que têm uma personalidade forte, mas, na verdade, podem apresentar atitudes que dificultam os relacionamentos com os outros. Certos comportamentos, mesmo que não sejam intencionais, acabam afastando as pessoas ao seu redor, que podem ter dificuldade em se conectar com você.
Seja pela mania de controlar tudo, pela resistência em ouvir opiniões diferentes ou pela incapacidade de lidar com críticas, existem sinais claros que indicam que você pode ser esse tipo de pessoa. Quer saber se é o seu caso? Veja se esses sinais soam familiares:
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7 sinais que indicam que uma pessoa é difícil de lidar
Pessoas difíceis frequentemente enfrentam problemas para manter relações com amigos, parceiros e até familiares. Segundo a psicóloga Leninha Wagner, há comportamentos específicos que podem servir de alerta:
1. Você tem dificuldade em aceitar opiniões ou mudanças
Se apenas o que você acredita faz sentido e mudar de ideia parece impossível, isso pode ser um problema. Essa rigidez emocional tende a afastar as pessoas. “Ser flexível é essencial para construir relações saudáveis. Sem isso, a convivência se torna exaustiva para quem está ao redor”, explica Leninha.
2. Você está sempre criticando
Aquele amigo que nunca consegue agradar, o trabalho que nunca está bom... Se você vive apontando defeitos em tudo, pode estar sendo excessivamente crítico. “Críticas constantes desgastam as relações e criam um ambiente negativo”, alerta a especialista.
3. Você ignora os sentimentos dos outros
Falta de empatia é um sinal importante. Não se preocupar com o que os outros sentem ou desconsiderar as necessidades alheias pode criar uma barreira nas interações. “Empatia é uma ponte. Sem ela, a conexão emocional se torna praticamente impossível”, diz Leninha.
4. Sarcasmo e indiretas são suas especialidades
Hostilidade disfarçada, também conhecida como passivo-agressividade, é um comportamento que afasta as pessoas. “O sarcasmo pode parecer inofensivo, mas frequentemente deixa os outros desconfortáveis e com receio de se abrir”, destaca a psicóloga.
5. Você precisa ter o controle de tudo
Querer que tudo seja feito à sua maneira é um comportamento controlador que pode ser sufocante. “Quando você tenta impor sua visão o tempo todo, as pessoas sentem que não têm espaço para contribuir”, aponta a profissional.
6. Suas emoções saem do controle com frequência
Explosões emocionais constantes indicam pouca regulação emocional. Isso pode fazer com que os outros evitem discutir ou até conviver com você. “Aprender a lidar com as emoções é essencial para que qualquer relação funcione”, afirma Leninha.
7. Você se vê como a vítima em todas as situações
Se os problemas sempre parecem ser culpa dos outros, talvez esteja faltando autocrítica. “Essa tendência à vitimização impede o crescimento pessoal e pode gerar frustração em quem tenta ajudar”, conclui Leninha.
Como esses comportamentos podem impactar sua vida
Ter esses comportamentos cria barreiras que afetam tanto o bem-estar pessoal quanto as oportunidades profissionais e sociais.
Amigos e familiares são os primeiros a sentir o peso dessas atitudes. “Interações desgastantes afastam as pessoas, gerando isolamento e solidão”, explica Leninha. A mania de criticar tudo ou de sempre querer estar certo pode levar ao esgotamento emocional dos outros, deixando você sem apoio nos momentos mais difíceis.
No ambiente de trabalho, a situação pode ser ainda mais complicada. A psicóloga destaca que comportamentos difíceis geram atritos, dificultam a colaboração em equipe e comprometem o crescimento profissional. “Uma pessoa controladora ou crítica demais desmotiva os colegas e perde oportunidades de construir parcerias”, observa.
Além disso, esses comportamentos afetam a forma como a própria pessoa se sente. “A reputação negativa e os conflitos frequentes podem gerar frustração, ansiedade e até baixa autoestima”, afirma Leninha.
Dicas práticas para mudar esses padrões
- Pratique empatia: tente entender as perspectivas dos outros antes de reagir.
- Desenvolva a escuta ativa: concentre-se em ouvir sem interromper ou julgar.
- Trabalhe a inteligência emocional: aprenda a reconhecer, entender e regular suas emoções.
- Seja mais flexível: esteja disposto a negociar e aceite que nem tudo precisa ser feito à sua maneira.
- Estabeleça limites saudáveis: saiba quando intervir ou ceder, respeitando o espaço do outro.
- Busque terapia: um profissional pode ajudar a desconstruir padrões negativos e desenvolver habilidades sociais.
- Invista no autocuidado: uma mente equilibrada é mais capaz de lidar com desafios emocionais.
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