Jornalista com sete anos de experiência em redação na área de beleza, saúde e bem-estar. Expert em skincare e vivências da maternidade.
iWilliam Shakespeare disse que “a teia da nossa vida é formada por um fio mesclado, o bem e o mal juntos”. Ou seja, somos todos bons e maus; ou melhor, todos podemos agir mal às vezes, mesmo sendo pessoas boas, e todas as pessoas más podem agir bem. Mas, infelizmente, existem indivíduos que, embora pareçam bons, na verdade têm o “fio do mal” mais presente em suas ações. Segundo especialistas em psicologia, existem certos comportamentos que, embora sutis, podem indicar que a pessoa diante de nós não é tão boa quanto aparenta.
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Eles nunca estão errados
Uma pessoa inteligente não pensa que está sempre certa. Também não é uma boa pessoa. Reconhecer os próprios erros é entender que somos humanos, enquanto acreditar que estamos sempre certos demonstra falta de humildade, incapacidade de admitir falhas e, claro, de aprender com elas — algo que seria natural se tivéssemos desenvolvido resiliência. Esse comportamento também dificulta conversas abertas e honestas com outras pessoas e é um sintoma de narcisismo.
Suas ações não correspondem ao que dizem
O indicador mais confiável do verdadeiro caráter de alguém não está no que ela diz, mas no que faz. Se há uma grande diferença entre o que uma pessoa faz e o que ela diz, principalmente quando suas ações são ruins e suas palavras estão cheias de elogios e palavras doces, estamos diante de alguém que não é tão bom quanto parece ser.
Uma boa pessoa entende a importância de ser autêntica e, acima de tudo, de ter integridade. Todos os seres humanos podem ter contradições, mas há uma diferença entre tentar ser coerente com o que se diz e faz e dizer algo sabendo que não corresponde à verdade. Uma boa pessoa não precisa afirmar que é gentil; ela apenas é.
Eles raramente dizem "obrigado"
Enquanto pessoas genuinamente boas reconhecem o valor da gratidão, aquelas que não são não sabem demonstrá-la. As primeiras agradecem sem hesitar por pequenos gestos, detalhes ou ajuda, reconhecendo o esforço e trabalho dos outros. Já alguém que não demonstra gratidão está tão focado em suas próprias necessidades e desejos que ignora a bondade ao seu redor.
Eles são imprevisíveis e inconstantes
Pessoas muito inconstantes, que hoje te adoram e amanhã param de falar com você sem aviso prévio, ou que hoje se comportam como seus melhores amigos e amanhã te odeiam, geram desconfiança. Esse traço é típico de pessoas narcisistas, e o narcisismo está associado à tríade sombria da personalidade. Segundo a Dra. Marisa Navarro, “o transtorno narcisista sempre vem acompanhado de traços de maldade”.
Eles são oportunistas
Se alguém se aproxima de você apenas quando precisa de algo, tome cuidado. Essa pessoa pode ter sido amigável no passado, mas sua atitude muda, e agora ela só aparece quando tem uma necessidade a ser atendida. Uma pessoa verdadeiramente boa valoriza seus relacionamentos e não trata os outros como ferramentas.
Eles sabem manipular os outros de maneira sutil
Pessoas más podem usar a inteligência emocional para manipular os outros. Segundo Matt Abrahams, professor de comportamento organizacional da Universidade de Stanford, “pessoas com maior inteligência emocional tendem a ser mais persuasivas, o que nem sempre é algo positivo”.
Essas pessoas sabem exatamente o que dizer e como agir para que os outros façam o que elas querem. Se, ao terminar uma conversa com alguém, você se sentir confuso ou culpado, tome cuidado: essa pessoa pode ser manipuladora.
Os sentimentos dos outros não são importantes para eles
Alguém que minimiza ou invalida os sentimentos alheios demonstra desprezo pelas emoções dos outros. Frases como “não é grande coisa” podem revelar essa falta de empatia.
Empatia, entendida como a capacidade de compreender e compartilhar os sentimentos dos outros, é uma qualidade essencial em pessoas boas. Já pessoas más frequentemente carecem dessa habilidade, embora possam parecer agradáveis superficialmente.
Eles geralmente se mostram como vítimas
Existem algumas pessoas que sempre agem como vítimas e apresentam comportamentos típicos, como culpar os outros pelas coisas ruins que lhes acontecem e nunca assumir responsabilidades. Todos enfrentamos desafios e dificuldades, mas essas pessoas tendem a manipular as situações para parecerem inocentes, mesmo quando claramente não são. Essa vitimização constante é um sinal de que elas não possuem bondade genuína nem qualquer tipo de responsabilidade emocional.
Elas são muito críticas
Não há problema em ser uma pessoa crítica, mas algumas pessoas enxergam apenas os defeitos dos outros e fazem questão de apontá-los, muitas vezes de forma negativa e destrutiva. Essas críticas frequentemente se concentram nas questões mais triviais, sem oferecer contribuições construtivas.
Segundo Psychology and Mind, “a personalidade pessimista está ligada à tristeza”, mas nem todos os que pensam assim necessariamente apresentam dor emocional ou sintomas depressivos. No entanto, pessoas com uma visão predominantemente negativa da vida e dos outros podem estar revelando traços mais profundos de sua verdadeira personalidade.
Muitas vezes são egoístas
Antes de prosseguir, é importante entender o egoísmo em termos psicológicos. Segundo Psychology Online, “o ser humano deve primeiro amar a si mesmo para amar os outros de maneira adequada”, mas há uma diferença marcante entre autocuidado e egoísmo. O egoísmo psicológico descreve o comportamento de quem coloca seus próprios interesses acima de tudo, ignorando o impacto de suas ações nos outros.
Pessoas que não são tão boas quanto parecem frequentemente demonstram um alto grau de interesse próprio, usando os outros como ferramentas para satisfazer suas necessidades. Elas tendem a centralizar as conversas em si mesmas, desconsiderando os sentimentos e experiências alheias.
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