
Dra. Leninha Wagner é PhD em neurociências, possui formação em neuropsicologia, é Doutora em psicologia, Mestre em psica...
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Jornalista com sete anos de experiência em redação na área de beleza, saúde e bem-estar. Expert em skincare e vivências da maternidade.
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Você morde os lábios sem perceber? Vive cutucando o canto da unha até machucar? Esses pequenos hábitos, que muitas vezes passam despercebidos, podem ter um significado bem mais profundo do que você imagina.
De acordo com a psicologia, eles não são apenas manias aleatórias, mas podem estar ligados à ansiedade, ao perfeccionismo e até mesmo a dificuldades em lidar com emoções. Quer entender o que esses comportamentos dizem sobre sua mente? Veja o que a ciência revela sobre o assunto!
Morder os lábios e cutucar o canto da unha tem um significado SÉRIO
Morder os lábios, cutucar o canto da unha, arrancar pequenas peles… Se você faz isso, saiba que esses hábitos podem ter um significado mais profundo do que manias inofensivas. Segundo a psicóloga Leninha Wagner, esses comportamentos são, muitas vezes, reflexos do nosso estado emocional.
“Quando alguém morde os lábios ou cutuca a unha repetidamente, pode estar tentando aliviar tensões emocionais ou lidar com sentimentos de ansiedade, frustração ou insegurança”, explica a especialista.
Isso acontece porque o corpo encontra formas inconscientes de expressar e regular emoções que a mente não consegue processar completamente. Pode ser um mecanismo automático de alívio da tensão, especialmente em momentos de estresse, preocupação ou até mesmo tédio. “Nem sempre indicam um problema grave, mas dificilmente são apenas manias sem significado”, destaca Leninha.
Para algumas pessoas, esses hábitos são passageiros e aparecem em momentos específicos, como antes de uma prova ou de uma reunião importante. No entanto, se se tornam frequentes e difíceis de controlar, podem ser um sinal de que algo mais profundo precisa ser trabalhado. “Quando esses comportamentos se tornam repetitivos, podem indicar que a pessoa está enfrentando dificuldades para lidar com determinadas emoções ou situações da vida”, alerta a psicóloga.
Esse comportamento pode piorar se não for tratado
Morder os lábios até machucar, cutucar a unha sem parar… O que começa como um hábito aparentemente inofensivo pode acabar se tornando um problema mais sério se não for tratado. Segundo Leninha, quando esses comportamentos se tornam compulsivos, a pessoa pode se machucar sem perceber. “Ela pode acabar mordendo os lábios até sangrar ou arrancando a pele ao redor das unhas de maneira excessiva”, explica.
Embora essas atitudes possam trazer um alívio momentâneo, muitas vezes vêm acompanhadas de culpa e frustração. E assim se forma um ciclo difícil de quebrar: a pessoa repete o hábito para aliviar a tensão, mas depois se sente mal, o que aumenta ainda mais a ansiedade e o estresse emocional. “Esse tipo de comportamento pode indicar uma forma inconsciente de lidar com emoções reprimidas. Se não for compreendido e trabalhado, a tendência é que se intensifique”, alerta a especialista.
Por isso, se você percebe que não consegue controlar esses hábitos e que eles estão começando a causar desconforto físico ou emocional, vale a pena buscar estratégias para lidar melhor com a ansiedade.
Como se livrar desses hábitos compulsivos?
Livrar-se de hábitos compulsivos, pode ser um desafio, mas não é impossível. O primeiro passo, segundo Leninha, é prestar atenção ao momento em que esse comportamento acontece. “Observar em quais situações ele ocorre pode revelar os gatilhos emocionais por trás da ação”, explica. Muitas vezes, esses hábitos surgem de forma automática, sem que a pessoa perceba, e identificar o que os desencadeia já é um grande avanço.
Depois de reconhecer o padrão, é hora de criar estratégias para redirecionar essa energia. Pequenas mudanças no ambiente, como manter as mãos ocupadas com um objeto sensorial ou usar um hidratante labial para evitar mordidas, podem ser úteis.
Além disso, técnicas de relaxamento e exercícios de respiração ajudam a reduzir a tensão emocional. “Buscar formas saudáveis de expressar as emoções, como a escrita, a arte ou atividades físicas, pode diminuir a necessidade de buscar alívio por meio desses comportamentos”, sugere Leninha.
Se, mesmo com essas estratégias, a dificuldade persistir, pode ser um sinal de que há algo mais profundo a ser trabalhado. “O acompanhamento adequado é essencial para entender as causas emocionais envolvidas e desenvolver maneiras mais equilibradas de lidar com o que está por trás desse hábito”, reforça a psicóloga.
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