Geralmente, o dia-a-dia acaba não comportando visitas regulares aos consultórios médicos. Em se tratando da ala masculin...
iUma das mais conflitantes situações que o homem pode passar, é quando no meio do ato sexual, o membro murcha, ocorrendo uma detumescência peniana, ocasionando conflito pessoal e por vezes também conjugal.
Temos que entender que este fato pode ocorrer motivado por vários fatores, sendo uns mais comuns na adolescência, outros na vida adulta e outros na terceira idade. Cada qual, tendo sua causa e conseqüentemente seu tratamento.
O tabagismo leva a uma menor oxigenação tecidual e uma menor troca de radicais químicos nas estruturas dos corpos cavernosos, portanto, este fator atinge todas as idades. O stress emocional do dia-a-dia ou de situações pontuais também age como um fator poderoso para que ocorra a perda da ereção. Vale lembrar que toda relação cercada por ansiedade é rica em stress, com conseqüente liberação sistêmica de adrenalina, que age como um vasoconstritor, indo contra o que se espera, que é uma vasodilatação dos vasos sangüineos penianos.
Alterações hormonais, como baixa dos níveis de testosterona podem ocorrer na idade adulta, sendo mais comum após os 45 anos de idade, levando a uma queda da libido e da disposição física como um todo, além de um déficit de ereção e sensibilidade do pênis.
A diabetes tipo II, mais comum também na fase adulta, contribui com efeitos deletérios no sistema nervoso e na microcirculação, ocasionado por estes efeitos, uma disfunção sexual, como a perda da ereção, ou até a incapacidade de obtê-la. O aspecto emocional psicológico é comum nas três fases de vida acima mencionadas, onde o funcionamento orgânico está preservado, mas a ereção pode sofrer alterações, bem como podem aparecer alterações ejaculatórias, sendo a mais freqüente a ejaculação precoce ou a incapacidade de atingir o orgasmo.
Dr. Ricardo Felts de La Roca é urologista Para mais informações, acesse: www.delarocaurologia.com.br