Desde pequeno, Juliano Figueiredo sempre lutou pelos seus ideais! Quebrou um tabu por ser o único homem da escola a faze...
iDomingo tranqüilo, acordando cedo e finalizando o trabalho em um determinado hotel. Louco para matar a saudade de casa, das plantas que ganhou recentemente, do relacionamento e assistir ao show do Teatro Mágico com os amigos e os respectivos (as)! Ufa, tudo ocorreu exatamente como programamos e, nos despedindo de todos, resolvemos nos dar o direito de passar em um desses fast food da vida e terminarmos o domingo jantando embaixo do edredom assistindo ao reality show atual!
Até aí tudo perfeito, se não fosse pela outra pessoa, ou melhor, pelos sinais dela! Certo silêncio paira no ar, parece que o beijo está distante (mesmo você grudado na pessoa), seus pés de quente começam a ficar frios, certo desconforto no conforto do abraço e eis que surge a seguinte frase: Viu, acho que precisamos conversar... .
Como pode a insegurança, instabilidade, ansiedade vir justo no seu fim de noite tranqüilo? Como em um relacionamento sólido, de afeto, de planos, muitos planos para o futuro e de repente a outra pessoa resolve jogar tudo pelo 2° andar? Mas você, com toda paciência do mundo e assustado (a), também resolve pedir ajuda a algum espírito terapeuta para argumentar contra o futuro rompimento.
Após 2 horas de sessão, de choro, você consegue sair vitorioso (a), carregando a bandeira do PVPTV (Partido Vale a Pena Tentar mais uma Vez) e resolve esquentar o edredom novamente com um sabor de esperança, com pensamento positivo que daqui pra frente tudo será diferente.
Se você passou por isso, está passando ou ainda não passou (sorte a sua, nesse caso!), está na hora de avaliar as atitudes comportamentais do outro! Aproveitando para por tudo na balança e não se acomodar apenas com o resultado apertado. Um relacionamento sério, como quase tudo na vida, tem prós e contras. As vantagens são o que todos que já viveram essa experiência sabem: compartilhar experiências, dividir expectativas, trocar carinhos e poder contar com o outro.
No entanto, apesar de ter consciência dos problemas que podem vir no pacote, muita gente prefere empurrar a sujeira para debaixo do tapete. Só que o resultado pode ser desastroso. Ciúme excessivo e possessividade se confundem com falta de amor próprio e baixa auto-estima. Se os dois primeiros costumam atrapalhar muito a relação, os últimos afetam a qualidade de vida não apenas no campo afetivo, mas também no trabalho, na família e na vida social.
Quando deixamos de sermos nós mesmos e passamos a querer ser um só com o outro, a frustração é garantida, mesmo que demore. Isso porque ninguém agüenta viver preso a um namoro ou casamento sem liberdade de expressão e individualidade.
A tendência é achar que o problema está no outro, que ele não entende o que você pensa e age de forma pouco cuidadosa. É importante fazer uma auto-avaliação sincera para perceber se na verdade é você que não está preparada para viver plenamente esse relacionamento.
Fugir de discussões e fazer cobranças excessivas quanto à conduta do parceiro são pequenos sinais que podem se tornar impossíveis de conviver.
Essa imaturidade emocional pode levar a problemas sérios de saúde, como distúrbios psicológicos, doenças de pele e alergias. A opção de ficar sozinha quando se está emocionalmente dependente de outra pessoa é muito dura, por isso, é aconselhável buscar ajuda de uma terapia. Mas, com certeza, é uma boa opção para sentir-se mais forte e confiante, a fim de começar um novo relacionamento muito melhor. O principal nisso tudo é conversar com o parceiro. Com diálogo, fica mais fácil chegar a um entendimento e pode-se evitar a dor da separação.
Juliano Figueiredo é massoterapeuta complementar e de problemas psicossomáticos. Para saber mais, entre em contato: julianofigueiredo@hotmail.com / juliano@montinelly.com.br
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