O cirurgião-dentista Alênio Calil Mathias é graduado pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. O profi...
iAté três décadas atrás, a Odontologia não conseguia apresentar soluções efetivas para os pacientes quando o assunto envolvia um implante dentário. O melhor tratamento para o edentado total eram as dentaduras convencionais, já para o edentado parcial eram oferecidas próteses parciais removíveis, pontes fixas, ou, muito mais recentemente, próteses adesivas.
Hoje, já acumulamos conhecimento e experiência suficientes sobre a Implantodontia, já podemos contar com altos índices de previsibilidade do tratamento feito com implantes. Novos conceitos de avaliação de sucesso têm sido propostos para alcançarmos parâmetros seguros de medição.
A literatura odontológica também já registra a aceitação por parte do maior beneficiado por estes avanços, o próprio paciente, demonstrando o alto nível de satisfação com a melhora do desempenho mastigatório e estético.
Outro avanço proporcionado pela Implantodontia é a manutenção dos ossos do paciente, pois após a remoção do elemento dentário, no primeiro ano, ocorre uma perda óssea de 25% em largura e, em média de 4mm de altura. Essa perda óssea é progressiva. Com a instalação dos implantes, a perda óssea cai para 1,5mm no primeiro ano.
A instalação de implantes também melhora a estabilidade da prótese, oferecendo mais segurança psicológica e uma sensação de bem estar para o paciente. Com o envelhecimento da população brasileira, hoje, uma pessoa com 65 anos de idade pode viver mais 15 anos. Trabalhos científicos têm mostrado que os idosos querem manter seus dentes ou ter alternativas mais retentivas do que próteses totais convencionais.
Os implantes melhoram a retenção das próteses. Isto permite que se façam preenchimentos necessários nas flanges, corrigindo perdas horizontais de ossos, sem prejuízo da retenção. A manutenção dos músculos da mastigação e da expressão facial também são vantagens associadas às próteses totais apoiadas em implantes.
Diversos estudiosos defendem que um dos critérios principais utilizados para se identificar um idoso saudável é pela manutenção de sua dentição natural, o que lhe traz muitos benefícios biológicos e sociais.
No Brasil, à semelhança dos diversos países do mundo, a população está envelhecendo rapidamente. A população idosa compõe hoje o seguimento populacional que mais cresce em termos proporcionais. Neste contexto, a Implantodontia se estabelece como peça fundamental do arsenal do cirurgião-dentista para responder a essa demanda da sociedade: preservar a qualidade de vida na terceira idade.
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