Redatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida.
Ostentar uma cabeleira farta, lisinha e saudável faz parte dos desejos de muitas mulheres. Não é à toa que as técnicas de alisamento se multiplicam ano após ano. Há uma infinidade de tratamentos, fórmulas e até equipamentos para tornar o sonho real. Entre processos complexos e demorados à escova tradicional, a chapinha, também conhecida como prancha ou piastra, agrada por ser acessível e, principalmente, por apresentar resultados rápidos. Porém, o uso do aparelho demanda um cuidado extra com os fios, que podem facilmente ficar sem vida e desidratados. Veja dicas da cabeleireira Amanda Dias para usar a chapinha sem prejudicar a saúde dos seus cabelos.
Cuidados básicos
Para usar a chapinha é necessário encarar uma série de etapas. É recomendado fazer uma boa lavagem nos cabelos, secar cuidadosamente com a toalha (sem esfregá-la para não abrir as cutículas dos fios), usar um secador e aí sim adotar o aparelho.
O uso excessivo da chapinha desidrata os cabelos. Até mesmo os aparelhos que prometem hidratar podem provocar estragos. Assim como os modelos mais comuns, eles retiram a umidade do cabelo, ou seja, fazem justamente o oposto do princípio básico da hidratação, que é levar água ao fio. Por isso, para escapar de consequências catastróficas, o ideal é abusar de protetores termoativados e condicionadores sem enxágue. Os produtos criam uma camada de proteção entre o aquecimento da prancha e o fio.
Os melhores modelos
Existem tantas opções de chapinhas no mercado que fica difícil saber qual o modelo comprar para usar em casa. A de cerâmica leva vantagem em relação a concorrente, de titânio, pois temperatura da prancha é distribuída por toda a superfície da placa de metal de forma estável. Isso significa que os fios ficam mais protegidos das oscilações de calor no decorrer do procedimento, diferente do que ocorre com as de titânio.
Outro aspecto positivo do modelo de cerâmica é que ela otimiza o seu tempo, já que não há a necessidade de passá-la várias vezes na mesma mecha para alisar. No entanto, seja prudente se você optar por aparelhos assim: ela proporciona mais calor e com isso abre precedentes para a queima dos fios.
Quanto a espessura da prancha, o ideal é ficar no meio termo e apostar em uma chapinha média, que contempla as melhores qualidades da fininha e da mais larga. Ela permite o alisamento de mais fios e também torna o processo mais ágil.
Passo a passo
- Lave bem os cabelos e enxague com cuidado para evitar que resíduos de xampu e concidionador fiquem nos fios.
- Tire a umidade dos cabelos com uma toalha. O cuidado deve ser aplicado até mesmo quando a chapinha é apropriada para ser usada em fios molhados.
- Utilize um protetor térmico nos fios para evitar que eles sofram danos irreparáveis em contato com o calor da prancha
- Verifique a temperatura da chapinha. Especialistas recomendam que ela não passe dos 180 graus.
- Divida o cabelo em mechas de dois a três dedos de diâmetro e passe o aparelho da raiz as pontas, começando pela nuca. Tenha cuidado com os movimentos: nunca deixe a prancha parada em ponto por muito tempo.
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