Glaucia Helena Zeferino, formada em medicina pela Universidade Federal de Pernambuco, formação cirú...
iQual o conceito de beleza ideal? Acho que é uma pergunta que passa pela cabeça da maioria das pessoas, principalmente daquelas que necessitam da aparência no dia-a-dia. Magro, pele sem manchas, corpo delineado, mamas volumosas, "barriga tanquinho", nariz fino, lábios volumosos... Será?
A mídia coloca tais padrões como verdades absolutas e alcançáveis a qualquer um ou de qualquer raça. Mas nós sabemos que isso não é verdadeiro, e de certa forma intangível para muitas pessoas, o que gera frustrações.
Vamos falar sobre as diferenças raciais. Cada raça apresenta características particulares, nem feias, nem bonitas - particulares.
Por exemplo, os orientais têm pouca mama, pouco bumbum, nariz curto e um tronco mais longo, com menos cintura; já as negras apresentam quadril mais avantajado, lábios grossos e nariz largo; e as brancas geralmente são mais flácidas, pele com mais manchas, nariz com dorso mais proeminente e às vezes mamas grandes e quadris avantajados.
No Brasil, o processo de mistura de raças favoreceu de certa forma o que a maioria chama de "padrão de beleza estético", pois quanto mais se misturam os genes, mais se diluem as características ditas desfavoráveis e mais se acentuam as ditas favoráveis.
Consequentemente, se alguém acha ter uma região do corpo que gostaria de melhorar, por que não fazer uma cirurgia?
As orientais geralmente querem próteses de mama e glúteo; as negras querem lipoaspiração e plástica de nariz para suavizar os traços; as caucasianas procuram procedimentos de rejuvenescimento da face.
O fator cultural norte-americano de mamas grandes influencia nossas mulheres a procurar por implantes mamários de silicone.
Então temos diferenças na abordagem da cirurgia plástica para cada raça? Sim. Mas, o mais importante é a diferença de abordagem para cada indivíduo.
Para cada pessoa, o que é o padrão estético ideal? É tangível? Irá satisfazer aquilo que o está incomodando? Essa pessoa conseguirá responder a pergunta "como eu me enxergo?" ou "como os outros me enxergam?".
Eis um dos pontos de um resultado satisfatório para o médico e paciente na cirurgia plástica, essas respostas. Mas, se pudermos identificar esses fatores e melhorá-los, porque não?
Devemos somente ter cuidado com os exageros. Espero que tenhamos um ótimo início de ano, a cada quinzena com um assunto diferente.
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