O terapeuta holístico, radiestesista, consultor em harmonização com Feng Shui e professor de radiestesia, radiônica, par...
iEm casa ou em nosso trabalho convivemos com as quinas formadas por colunas e vigas, que fazem parte da estrutura da residência. Na história da construção e arquitetura das civilizações, povos mais antigos não construíam suas residências com quinas.
Podemos nos lembrar das tendas dos índios da América do Norte, das tendas dos povos da Mongólia, dos iglus dos esquimós, das ocas e tabas dos índios da América do Sul, da arquitetura grega e romana onde se usavam colunas redondas. Todos esses povos por sua sabedoria inata não construíam suas estruturas com quinas.
As grandes catedrais góticas e mesquitas tinham em sua arquitetura formas arredondadas. As casas na China e no Japão também não possuíam quinas.As quinas apareceram tendo em vista a necessidade da confecção de colunas de tijolos e posteriormente devido ao aparecimento do concreto para a sustentabilidade de edifícios mais altos.
No estudo das "Ondas de Forma" da Radiestesia, pesquisadores e cientistas vêm estudando o efeito das formas sobre o comportamento do ser humano desde os anos 30 do século passado.
André de Bélizal, Leon de Chaumery e Jean de La Foye, pesquisadores franceses, foram os precursores desse conhecimento e descobriram que a forma dos objetos tem a capacidade tanto de equilibrar e harmonizar, como também de prejudicar nosso equilíbrio.
O Feng Shui não recomenda a presença de vigas e nem de colunas porque podem tornar-se opressivas quando colocadas por cima de uma cama ou de uma sala de estar. Elas eliminam a vitalidade das pessoas que estejam em frente ou abaixo delas.
Essas emanações de energia são de origem muito fraca, mas suas repercussões vão se manifestar ao longo do tempo. O problema se encontra quando ficamos mais de cinco ou seis horas do dia em frente às quinas, seja na cama, no sofá, no computador, atrás de um balcão, em casa ou no trabalho.
As arestas das estantes e móveis também afetarão quem se senta à sua frente. Os sótãos com tetos em declives são muitas vezes transformados em quartos para crianças ou escritórios. Dormir ou trabalhar sob um teto em declive diminui a vitalidade pessoal e não contribui para o processo restaurador do sono nem para os processos criadores durante o dia.
Alguns sintomas causados pela energia das quinas são: agitação, irritabilidade, cãibras sem causa conhecida, palpitações, pesadelos, despertar prematuro, espirros repetidos, prostração, insônia, dores na região dorsal e lombar, depressão nervosa, rigidez na nuca etc.
Jacques La Maya, pesquisador francês das "ondas de forma", em seu livro Medicina da Habitação (1991) nos explica que as formas e as configurações das casas, dos cômodos e dos móveis têm grande importância para nosso bem estar: "Não devemos dispor os móveis em cantos e sim paralelamente às paredes. Essa disposição específica emite uma poderosa energia nos ângulos do móvel que é refletido pelas paredes, ocorrendo reverberação em cascata e o cômodo fica saturado de uma energia que faz definhar plantas se colocadas nessa direção".
Uma solução para neutralizar as vigas seria rebaixar o teto, de modo que estas fiquem ocultas. Vasos com plantas altas na direção das quinas quebram o seu "contexto" cortante e representam uma ótima solução.
Também se podem pendurar na coluna vasos com plantas que encubram parte das quinas. Bolear ou arredondar as quinas da coluna resolve definitivamente o problema. Fazer crescer uma hera pela quina a fim de camuflá-la também é uma boa solução.
Se não for possível alterar a estrutura física dos cômodos, a dica para neutralizar o efeito das quinas é desenhar com um pincel fino e verniz incolor a forma "V" ao longo da quina a cada 20 centímetros, desde o chão até ao teto, inclusive nas vigas. Essas marcas com o verniz ou esmalte incolor, alteram as "emissões de forma" das quinas.
Esses pequenos cuidados permitem criar mais bem estar, saúde e aconchego, tanto em nossa casa como no trabalho.
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