Em meu primeiro artigo no site Minha Vida, gostaria de abordar um tema que é um problema para muitas mulheres: a falta de cílios grandes. Mesmo com várias técnicas que consigam disfarçar o problema, como o uso de cílios postiços, nenhum tratamento até agora conseguia realmente aumentar os cílios. É nesse contexto que o Latisse®, um produto que foi lançado em 2010 nos Estados Unidos e, recentemente liberado para comercialização no Brasil pela ANVISA, pode ser útil. Ele foi fabricado e é indicado para o tratamento de hipotricose palpebral, (crescimento inadequado ou insuficiente dos cílios).
O produto é eficaz?
O Latisse® é uma solução tópica que deve ser aplicada na pele perto dos cílios. Ele proporciona um aumento no crescimento dos cílios em comprimento, espessura, abundancia e intensidade da coloração, isto é, escurecimento. A ação do medicamento se inicia logo após o inicio do tratamento, porém os estudos clínicos mostram diferenças significativas de comprimento, espessura e escurecimento dos cílios após o segundo mês de tratamento. É bom saber também que é preciso usar o produto constantemente para que ele continue fazendo efeito.
Sempre que um produto novo chega ao mercado, há uma certa resistência da população, já que alguns tratamentos realmente prometem resultados milagrosos e apresentam resultados abaixo da expectativa. No caso do Latisse®, podemos dizer que no período de tratamento o resultado é bem observado, já que, apesar de ser recente a liberação no Brasil, o produto possui diversos estudos clínicos e artigos científicos internacionais que provam sua eficácia.
Contra indicações
Como todo o tratamento, o Latisse pode apresentar efeitos colaterais em certos indivíduos. O produto é contra indicado para pacientes que tenham alergia a bimatoprosta, que é o principio ativo do Latisse®. Por isso, para que o paciente use este medicamento, é necessário uma consulta com seu dermatologista, pois existem algumas outras observações e cuidados a serem tomadosno com o Latisse®, pois o uso indevido pode levar a alteração da pigmentação da íris. Além disso, o uso em crianças deve ser evitado, já que todos os estudos feitos até o momento foram feitos com pessoas adultas.
Dra Isabel Martinez- Dermatologista