O aumento da população jovem, considerada de 15 a 24 anos de idade é bem expressivo no Brasil e no mundo. A alimentação se torna muito importante nessa época, devido às inúmeras transições que ocorrem nesta época como as mudanças corporais, emocionais e ainda o início de uma carreira profissional, seja na escolha de uma profissão para ingressar na faculdade ou de um primeiro trabalho.
Durante a fase de maior crescimento - até os 19 anos- existem alguns aspectos nutricionais bem estabelecidos, devido a um maior requerimento de algumas vitaminas e minerais para um bom desempenho do crescimento, deixando este grupo vulnerável a situações sócias de escolhas alimentares, pois nem sempre irão apresentar escolhas satisfatórias. Abaixo estão relacionados as fontes alimentares dos nutrientes que aumentam nesta fase de maior crescimento e desenvolvimento:
Tiamina (B1): arroz branco, amendoim torrado, feijão, batata cozida, extrato de soja.
Riboflavina (B2): fígado bovino, leite de vaca, lombo suíno, espinafre cozido, ricota.
Niacina: leite de vaca, bife, ovo, carne suína, farinha de trigo.
Vitamina D: salmão, leite de vaca, sardinha em lata, fígado de frango, gema de ovo e manteiga. A exposição ao sol em horários adequados (antes das 10h e após as 16h), também auxilia na formação desta vitamina no corpo humano.
Cálcio: leite e derivados, sardinhas, mariscos, couve, espinafre e mostarda.
Ferro: fígado, carnes, feijões e vegetais folhosos verde-escuros. O consumo do ferro de origem vegetal pode ser melhorado com a inclusão da vitamina C na mesma refeição, como por exemplo laranja, mexerica, mamão ou goiaba.
Zinco: Frutos do mar, fígado, peixes, carnes vermelhas, peru, feijões e cereais integrais.
Magnésio: cereais integrais, tofu, nozes, carnes, leite, leguminosas e vegetais folhosos verdes.
Os resultados de pesquisas alimentares com jovens apontam a exclusão do café da manhã e a troca do jantar tradicional por lanches, excesso do consumo de refrigerantes, açúcares e lanches do tipo fast-food, somados ainda a uma baixa ingestão de frutas, verduras e alimentos lácteos. É interessante lembrar que as pessoas independentes da sua faixa etária e classe social, conhecem a determinação de uma alimentação saudável e equilibrada, porém não levam isso em conta na hora de escolher o que vão comer.
Na maioria das vezes o sabor, a praticidade e ainda para alguns a preocupação com o corpo, são os principais determinantes nas escolhas alimentares. Para entender este tipo de comportamento, deve-se levar em consideração alguns fatores que influenciam as escolhas alimentares, pois assim poderá ser utilizado como um critério para a tomada de decisão.
Fatores externos como familiares, amigos, padrões culturais e sociais, pela mídia, pelas informações sobre alimentação também interferem em uma alimentação saudável. Já os fatores internos são formados pelas características psicológicas, pela imagem corporal, pelas preferências alimentares e pela preocupação com a saúde. Agora que já está descrito as principais necessidades e as influências para as escolhas dos alimentos é importante suas atitudes no dia-a-dia, pois somos o que comemos. A nossa saúde depende das nossas escolhas.
Boas escolhas!
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