Graduada pela Universidade Federal de Goiás há 14 anos. Professora da Discilplina de Laser do IBPGPreceptora de Medicina...
iHá tempos os peelings vêm sendo usados para o rejuvenescimento. Cleópatra já conhecia seu poder, valendo-se dos notórios banhos de leite de cabra que supostamente deixavam sua pele com brilho e textura joviais. Sabe-se que o leite de cabra é rico em acido lático, ainda hoje utilizado por dermatologistas para diminuir o envelhecimento da pele.
Os peelings têm a capacidade de promover uma verdadeira renovação das células que compõem a pele. Por isso, são muito úteis no tratamento do fotoenvelhecimento, rugas finas, manchas, acne, cicatrizes, lesões superficiais pré-cancerosas.
Além da face, também podemos tratar os braços, mãos, colo, e qualquer outra parte do corpo. Porém, a pele do corpo não tem a mesma capacidade de regeneração da face, de modo que devemos respeitar as restrições de cada local, para evitar complicações.
Hoje podemos contar com os mais diversos tipos de peelings, cada um com propriedades especificas. O médico, juntamente com o paciente, optará por um procedimento mais ou menos agressivo levando consideração o grau das lesões, o local, o tipo de pele, e a disponibilidade ou não para afastamento das atividades, uma vez que peelings mais profundos demoram mais para cicatrizar.
Eles podem ser físicos, como na microdermoabrasão e peelings a laser. Também podem ser químicos. Neste último tipo, são aplicadas substancias químicas capazes de provocar reações que vão desde uma leve descamação ate necrose da derme.
Um peeling físico muito conhecido é o de diamante, que pode promover uma esfoliação superficial, alcançando apenas a camada córnea, ou atingir planos mais profundos. Quando feito superficialmente, é conhecido como peeling da hora do almoço, pois no final do dia a pele estará com mais brilho e turgor. Perfeito para aquele desejo de última hora de se sentir mais bonita. Estima-se que seja o segundo procedimento estético mais realizado nos EUA, ficando atrás somente da toxina botulínica. Ele ainda pode ser realizado antes do peeling químico, para aumentar sua penetração.
Os peelings químicos podem ser superficiais, médios e profundos. Os superficiais promovem uma descamação fina a partir de dois dias após a sua aplicação. Alguns produtos precisam ficar em contato com a pele por algumas horas para penetrar, outros são removidos ainda no consultório. Podem ser feitos com intervalos de duas semanas, e são indicados duas a seis sessões.
Havendo necessidade de um peeling médio ou profundo, será essencial um preparo da pele por no mínimo três semanas, para evitar manchas e acelerar a cicatrização da pele. Após o tratamento, o paciente poderá sentir um leve ardor. Formam-se crostas, que levarão em torno de uma semana para se soltarem.
Os meses mais frios são ideais para estes procedimentos, pois a exposição solar deve ser evitada após sua realização. O médico também devera indicar o uso de cremes despigmentantes alguns dias após o procedimento para evitar a hiperpigmentação pós-inflamatória.
É fundamental compreender as limitações do tratamento. Como no processo de envelhecimento há perda de volume no contorno facial, o ideal nesses casos seria associar técnicas de preenchimento para um resultado mais satisfatório. As marcas de expressão poderão ser amenizadas com a toxina botulínica. Os melhores resultados são obtidos com associação de técnicas.
Um cuidado a mais, é a ingestão de antioxidantes, por exemplo, vitamina C e E, e estimuladores da produção de colágeno, como os licopenos e silício. Com isso esperamos tirar o máximo de proveito de cada sessão.
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