Formada em Psicologia há 23 anos pela Unifil, pós graduada em Obesidade e Transtornos Alimentares pela PUC-PR.Hipnoterap...
iMuitas vezes acabamos permanecendo ao lado de uma pessoa por anos, sem receber o que necessitamos para manter a chama acesa. Vivemos um sonho cor de rosa, e desde pequenas acreditamos que nosso príncipe encantado existe. Claro que existem pessoas maravilhosas, que conseguem compartilhar de forma verdadeira um relacionamento. Mas vemos uma grande parcela de pessoas que vivem anos ao lado de alguém que não lhe cuida, não dá atenção.
O casamento é uma instituição muito forte - o ciclo natural da vida é se ligar a alguém e formar uma família. No início de qualquer relacionamento temos a tendência a mostrar o nosso melhor, nos esforçamos para agradar o outro, para enchê-lo de cuidados. Mas depois, algo acontece no meio do caminho e acabamos esquecendo de que a partir do momento que temos alguém, precisamos continuar investindo na relação. Quando compramos uma flor, se não a regarmos, ela acabará morrendo - e com o amor também funciona assim.
O investimento diário favorece o relacionamento, sendo fundamental para a manutenção do casamento. O excesso de ciúmes, assim como a falta total dele, o excesso de harmonia e o excesso de discussões também são prejudiciais, pois demonstra uma relação sem equilíbrio.
Muitos casais acreditam que o outro é sua propriedade, não investindo mais no parceiro. Acontece de a esposa se tornar somente uma pessoa que facilita a vida do companheiro, quanto a organização da casa, cuidados e responsabilidades com os filhos. E isso também acontece ao contrário, onde esposas delegam todas as responsabilidades ao marido.
Viver a dois não é um processo fácil, pois começamos a enfrentar as dificuldades do dia a dia - sejam elas financeiras, diferenças individuais, ou mesmo no direcionamento da educação dos filhos. Muitos comportamentos que durante o namoro são tolerados, após o casamento começam a ficar difíceis de enfrentar. Isso acontece porque desenvolvemos a crença de que tudo se dá um jeito após o casamento.
Com a saída da mulher para trabalhar fora de casa - por causa da necessidade de ter mais um salário compondo a renda familiar, ou mesmo por realização pessoal -, vemos várias situações emergirem, e quando falamos em ciúmes, entra aqui as relações estabelecidas no trabalho, ou mesmo diferenças de renda que o parceiro apresenta.
De qualquer forma, o importante é procurar ajuda de um terapeuta, que está fora da relação e poderá, com seu trabalho, identificar os gatilhos que estão promovendo a desarmonia no lar, auxiliando o casal a desenvolver atitudes mais assertivas.
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A partir do momento que aceitamos compartilhar da vida a dois, é fundamental ter claro que cada um veio de uma família diferente, com culturas próprias e referencias, que precisam ser trabalhados para que possam, juntos, criar uma nova família, com suas próprias características e atitudes.
O investimento pessoal é um bom caminho a seguir, evitando situações das quais muitas vezes achamos corretas, equívocos, podendo rever atitudes e estabelecer realmente uma relação afetiva.
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