Médico pela Universidade Federal de Goiás (UFG); Urologista pela Santa Casa de Misericórdia de Goiânia; Membro titular d...
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O que é Balanopostite?
A balanopostite é uma doença inflamatória que afeta a glande, cabeça do pênis, causada pela contaminação por bactérias ou fungos. Entre elas está a Candida albicans, maior responsável pelos casos de infecção.
De acordo com o urologista Leandro Ferro, o problema pode se desenvolver em qualquer idade. “Porém, é mais comum naqueles que possuem fimose e naqueles que não fazem a higiene íntima corretamente”.
Outros fatores associados ao risco de balanopostite são:
- Diabetes;
- Traumatismos na genitália;
- Doenças da pele;
- Alergias;
- Exposição sexual sem a devida proteção.
Sintomas
Os sintomas de balanopostite variam de acordo com cada quadro médico. No geral, os principais sinais da doença são:
- Glande avermelhada;
- Dor;
- Aparecimento de lesões;
- Coceira;
- Ardência;
- Dor ao urinar.
Diagnóstico
Leandro explica que o diagnóstico é comumente clínico, feito em consultório, após avaliação médica e exame físico. Em alguns casos, podem ser solicitados testes laboratoriais, como exames de sangue, de urina e de secreção do pênis.
Tratamento
A infecção é tratada, principalmente, com a orientação sobre mudanças nos hábitos higiênicos do paciente - já que manter o local limpo é essencial para evitar uma nova contaminação ou piora do quadro existente.
Veja também: Candidíase masculina: tratamento e causas
Também pode ser indicado o uso de medicamentos tópicos e orais, a depender da causa do problema. A aplicação de pomadas com ação antibiótica ou antifúngica é uma das principais indicações para tratar a balanopostite, além de ajudar na recuperação de possíveis lesões no pênis.
Em quadros graves, como em pacientes com fimose (excesso de pele na cabeça do pênis), pode ser necessária a intervenção cirúrgica, já que a higienização correta do local é impedida pela complicação.
Prevenção
Balanopostite é transmissível?
Segundo Leandro, a infecção não é considerada uma doença transmissível. Suas causas estão exclusivamente associadas a problemas externos, como a falta de higiene, ou outras condições de saúde.
“A melhor forma de prevenção é através da higienização adequada da genitália, além de controle dos demais fatores de risco (controle de taxas de açúcar nos indivíduos com diabetes, evitar exposição a substâncias que possam causar irritação de pele, uso de preservativos etc.)”, conta Leandro.