Com experiência na cobertura de saúde, especializou-se no segmento de família, com foco em gravidez e maternidade.
A vitrine com manequins seminus de fantasias provocantes chama atenção daqueles que passam na frente de um sex shop. O letreiro de neon aguça a curiosidade e convida o olhar a descobrir o que tem dentro daquela porta. Em 2017, havia mais de 11 mil postos de venda de produtos eróticos em todo o país, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico (Abeme).
Entretanto, apesar do número, a mesma instituição estima que cerca de 85% da população adulta nunca experimentou um produto erótico. A crença de que a vida sexual não precisa de mais estímulos ou a vergonha de ser visto entrando em um estabelecimento assim podem ser empecilhos para muita gente frequentar sex shops.
"O sex shop pode ser um parque de diversões para a imaginação no sexo", é como define Marina Simas, psicóloga e sócia-diretora do Instituto do Casal. Montanhas-russas, rodas-gigantes, tiro ao alvo e show de palhaços. Assim como nos parques, esse tipo de loja mexe com nossos estímulos desde o primeiro minuto.
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Contamos as impressões de quem entrou num sex shop pela primeira vez:
1 - Você pode escolher gastar muito ou pouco
Se você ainda não tem coragem ou condições de investir muito em produtos eróticos, tenho uma boa notícia: no sex shop, é possível comprar itens baratinhos que já são capazes de colocar fogo na sua imaginação. Dados, jogos de cartas, óleos e até vibradores pequenos são encontrados pelo preço de uma blusinha.
No entanto, se você está disposto a gastar bastante, existem brinquedinhos com o preço de um celular. Em geral, os produtos mais caros são os vibradores que também vêm com a funcionalidade de sugar, feitos especialmente para os clitóris.
2 - Homens também podem entrar no personagem
Quando pensa em roupas diferentes para a hora do sexo, quais as primeiras que vêm à mente? As fantasias que sexualizam profissões ou personagens podem estar mais ligadas à imagem de mulheres.
Talvez isso aconteça quando não enxergamos corpos masculinos como capazes de fazer performances sensuais.
No entanto, no sex shop há fantasias masculinas também. E se você, homem, se propusesse a usá-las?
"Se o parceiro quiser algo muito diferente, basta ter a mente aberta e avaliar se vai se sentir ou não confortável com a situação. O que não pode de jeito nenhum é fazer algo que desagrade ou não sinta confortável", reforça Marina.
3 - Variedade para explorar os 5 sentidos
Os brinquedos sexuais mais famosos são os vibradores e dildos. E se eu falar a você que em um sex shop você pode explorar todos os seus sentidos? Veja só alguns exemplos:
- Olfato: óleos e velas aromáticas
- Visão: fantasias e lingeries sensuais
- Paladar: camisinhas de sabor e calcinhas comestíveis
- Audição: vendas para olhos
- Tato: chicotes e lubrificantes que esquentam ou esfriam
4 - Tamanho não é documento
Na adolescência, nos fizeram acreditar que um pênis grande é tudo que importa em uma relação com penetração.
Para entender se esta crença é verdadeira, pesquisadores norte-americanos fizeram um grande levantamento entre mulheres para descobrir qual o tamanho ideal do órgão, para elas. A resposta média foi de 16 cm de comprimento e 12,2 cm de circunferência.
No entanto, as preferências variam muito. Por isso, num sex shop se vende dildos de todos os tamanhos, desde os menores até pênis grandes e espessos que surpreendem por desviar muito da média.
A pergunta que você tem que se fazer é: seu desejo é simular uma penetração real ou testar seus limites e prazeres?
5 - Uma nova opção de passeio
A primeira visita ao sex shop mostra que o sexo pode também ser objeto de diversão. É um passeio que você pode fazer para entrar em contato com seus desejos mais profundos. Se você já tem isso esclarecido dentro de si, essas lojas podem se tornar uma opção de passeio com seu namorado, marido ou amigos.
"A oportunidade de utilizar de brincadeiras vai ser muito bom para a saúde do casal e o fortalecimento do relacionamento. Visitar o sex shop a dois pode ajudar, bem como surpresas que agradem o parceiro ou parceira", completa a psicóloga Marina.