Formado em fisioterapia pela Unifor (Universidade de Fortaleza) em 1985. Participou de cursos e estágios na Europa (Podo...
iAlzheimer é uma doença neurodegenerativa que acomete, em grande parte dos casos, pessoas acima dos 60 anos. Entretanto, pode apresentar seus primeiros sintomas em pessoas na faixa etária dos 35 anos. Esse problema, causa o declínio das funções intelectuais, diminui a capacidade de trabalho e de relação social e ainda gera comprometimentos no comportamento e personalidade.
Diante disso, inicialmente, o paciente com Alzheimer passa a apresentar sintomas como perda de memória recente. Ou seja, esquece nomes de pessoas, locais em que guardou objetos, não consegue decorar números de telefone, guarda itens em locais diferentes como colocar o aparelho celular dentro da geladeira, etc. Nesta fase, o indivíduo pode até lembrar com exatidão fatos que aconteceram no seu passado ou na história, mas não consegue recordar de situações que aconteceram no seu dia.
Com a progressão da doença, o paciente passa a apresentar dificuldade na capacidade de aprender, exibe problemas de atenção, orientação e compreensão e também demonstra dificuldade com a propriedade da fala (problemas de linguagem). Pode ocorrer incontinência urinária e fecal e intensificação de comportamento inadequado. Dependendo do estágio da doença pode trazer prejuízo motor, que interfere na capacidade de locomoção, sendo preciso auxílio para caminhar.
Tratamento fisioterápico no paciente
A medicina tem encontrado maneiras de garantir uma qualidade de vida melhor aos pacientes de diferentes estágios do problema. Os tratamentos indicados podem ser divididos em farmacológico, que são realizados por meio de prescrições de substâncias e medicações para o tratamento da demência, e não farmacológico, atividades que estimulam a capacidade cognitiva, física e social.
Entre uma das indicações está a fisioterapia que traz benefícios tanto neurológicos como na melhora da coordenação, aumenta a força muscular, equilíbrio e flexibilidade do paciente. Diante disso, devolve ao indivíduo a capacidade de desenvolver suas atividades de vida diária (AVDs), como cuidados pessoais, higiene, alimentar-se, vestir-se, entre outros, de maneira mais precisa e com o menor tempo possível.
Sendo assim, na fisioterapia o indivíduo fica mais ativo e independente possível. Outras vantagens é que melhora a percepção sensorial e impede a evolução do declínio funcional. Aliás, diversos estudos apontam que a realização de atividades regulares como a fisioterapia faz com que a doença tenha uma evolução mais lenta.