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Cabelos oleosos são a preocupação de 30% das leitoras do Minha Vida, de acordo com a Pesquisa de Beleza conduzida pelo site em 2014. E quem tem fios que acumulam sebo sabem como os fios limpos e soltos podem rapidamente passar a ficar grudados e sujos.
Mas existem graus de oleosidade dos fios: algumas pessoas produzem muito mais sebo do que as outras. "Isso é dependente de uma série de fatores, que podem ser individuais e que levam ao aumento da produção de hormônios androgênicos, fatores decorrentes de um processo inflamatório, hiperqueratose que leva ao acúmulo desses ácidos graxos no couro cabeludo, entre outros. Até o estresse pode levar a um aumento na produção dos ácidos graxos no cabelo", descreve e dermatologista Celia Kalil, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Isso ocorre porque a oleosidade é uma proteção dos cabelos: ela evita queimaduras solares, inflamação, ressecamento e até mesmo infecções.
E não são só as pessoas com tendência a ter cabelos oleosos que apresentam esse problema: existem hábitos do dia a dia que estimulam a produção de sebo pelas glândulas do cabelo: "cuidar da forma errada pode causar oleosidade até em fios secos ou normais", frisa a dermatologista Mônica Aribi. Será que esse é seu caso? Só tem um jeito de saber: veja os principais erros que causam oleosidade e corte o mal pela raiz:
Consumir alimentos com carboidratos simples
A alimentação tem uma influência direta na saúde do corpo todo, e isso não muda quando o assunto são os cabelos. Mas não é a gordura dos alimentos que interfere nisso, e sim a quantidade de carboidratos simples que você ingere, de acordo com estudos mais recentes. Entre os carboidratos simples podemos enumerar alimentos ricos em açúcar, pães refinados, massas refinadas e arroz branco. "Isso ocorre provavelmente porque o excesso de glicose proveniente dele desequilibra a produção de insulina, que, por sua vez, causa uma inflamação celular que aumenta a produção de sebo pelas glândulas sebáceas", explica a dermatologista Kalil. Uma solução é consumir mais alimentos ricos em fibras, como feijão, frutas e vegetais, pois eles têm um índice glicêmico mais baixo.