O bullying é um mal que acomete cerca de 350 milhões de estudantes ao redor do mundo. O que começa com uma "brincadeirinha", acaba por gerar inúmeros traumas psicológicos. No caso de Daniel Fitzpatrick, de 13 anos, ocorreu algo muito pior: após reclamações na diretoria e a escola não ter feito nada, o americano acabou tirando a própria vida.
Segundo a mãe de Daniel, Maureen Mahoney Fitzpatrick, o garoto, que estudava na Holy Angels Catholic Academy, era constantemente incomodado pelos colegas que o xingavam e atiravam coisas nele. Por diversas vezes Daniel procurou a ajuda de professores e da própria direção, que se recusou a intervir no problema.
O pai do menino, também chamado Daniel, conta que ninguém deveria enterrar seu próprio filho e nenhuma criança deveria passar pelo que o jovem passou. O pai do garoto ainda divulgou uma carta escrita pelo filho após receber a recomendação da escola de que deveria repetir a série que cursava, mas em outra instituição. No texto, a criança relata como se sentia sobre o bullying.
Em trechos da carta, Daniel afirma que os professores não faziam absolutamente nada para impedir os problemas que ele estava passando e que, muitas vezes, ele se via em situações de violência por causa do bullying que sofria.
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