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Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Colorado, em Boulder, relatou que sinais no cérebro podem ajudar a identificar a fibromialgia com 93% de precisão. Os resultados foram publicados na revista PAIN, pela Associação Internacional para o Estudo da Dor.
Para a descoberta, os pesquisadores utilizaram exames de ressonância magnética funcional para estudar a atividade cerebral de 37 pacientes com fibromialgia e 35 pacientes em grupo de controle, que foram expostos a uma variedade de estímulos auditivos, visuais e táteis não dolorosos, além de uma pressão dolorosa. Esses testes permitiram aos pesquisadores, identificar três padrões neurológicos correlacionados com a hipersensibilidade a dor, característica da fibromialgia.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) calcula que aproximadamente 5 milhões de adultos são afetados pela fibromialgia anualmente nos Estados Unidos, atingindo majoritariamente as mulheres.
A pesquisa anima o setor médico pelo fato de ter um diagnóstico mais preciso através dos exames, o que era raro pelos métodos de identificação atuais, realizados por exames clínicos. "A novidade deste estudo é que ele fornece potenciais ferramentas baseadas em neuroimagens, que podem ser usadas com os novos pacientes para informar sobre o grau de determinada patologia neural de acordo com seus sintomas e dores", disse Marina López-Solà, principal autora do estudo.