Após vencer obesidade infantil, mulher usa tecnologia para manter a dieta

Christina com 5 meses de gravidez já mantinha uma alimentação saudável - foto: divulgação

A obesidade infantil vem ganhando espaço em programas do governo e na mídia, como forma de conscientização para a população. Os quilos extras podem causar complicações para as crianças até a sua vida adulta, podendo acarretar em doenças como diabetes, hipertensão e colesterol alto, mas também afetando a autoestima.

É o caso de Christina Martim, que foi uma criança "gordinha", chegando a pesar 63 kg aos 9 anos, o que prejudicou sua infância de diversas formas. "Eu tinha poucos amigos nessa época, andava com o grupo dos 'estranhos' e, além disso, tinha problemas de interação social, baixa autoestima e me sentia excluída", contou ela.

No início da adolescência as mudanças começaram a acontecer e Cristina conseguiu perder o peso que tanto a incomodava. Desde então, ela passou a se preocupar mais e manter uma dieta rígida para manter o peso.

Gravidez

Atualmente, aos 28 anos, Christina está à espera do seu segundo filho. No 4º mês de gravidez, algumas complicações começaram a surgir e ela precisou ficar em repouso absoluto, dificultando sua alimentação e a prática de atividade física. Com isso, surgiu o medo de engordar novamente.

Christina aos 9 meses, há 2 semanas do parto - foto: divulgação

Durante uma pesquisa na internet, ela conheceu o aplicativo TecnoNutri, que permitia o controle diário de calorias necessárias. "O aplicativo me deu foco. Antes eu não me preocupava tanto se pulava refeições. Ele condiciona você a prestar atenção nos horários e na alimentação. Além disso, existe a interação com outras pessoas, o que me ajudou a enfrentar esse período da gravidez", disse Cristina.

Hábitos

Além da mudança de hábitos alimentares, ela passou a realizar atividades físicas, como caminhada, dança, pilates e outros exercícios mais aeróbicos e que também exercitam a mente: "A atividade física é fundamental, tem quase o mesmo peso que a nutrição, não é só a dieta que vale".

Desde os 10 anos, Christina parou de comer carne vermelha e carne de porco, que também contribuiu para que ela perdesse peso na sua adolescência. Além disso, cortou da sua alimentação produtos industrializados e com conservantes, hoje mantém uma dieta com basicamente todos os alimentos orgânicos.

Christina também é adepta da dieta mediterrânea, caracterizada pelo consumo de frutas, hortaliças (verduras e legumes), cereais, leguminosas (grão-de-bico, lentilha), oleaginosas (amêndoas, azeitonas, nozes), peixes, leite e derivados (iogurte, queijos), vinho, azeite de oliva e uma enorme variedade de ervas, que dão cor e sabor especiais a esta culinária.

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