Psicóloga formada em 1998 pela Faculdade de Ciências e Letras, com validação e equivalência de diploma pela Universidade...
iMedo é algo que todos nós já sentimos ou ainda vamos sentir na vida. Pode acontecer em qualquer idade e sem que muitos percebem como se deu início. Independente disso, o melhor é saber que existe cura.
A psicologia se ocupa há anos para estudar e tratar os tipos de medo. O medo tem ligação com a ansiedade e consequentemente com estresse, isso porque a pessoa passa a ficar ansiosa para evitar o contato com o objeto fóbico.
Existem muitos tipos de medo e os mais comuns são os medos de:
- Ficar doente
- Morrer
- Falar em público
- Altura
- Água
- Voar
- Sangue
- Escuro
- Lugar fechado
Quem sente medo tem a mente em estado de alerta, gerando estresse pelo excesso de energia usado para se proteger, muitas vezes, de algo imaginário e irreal.
Como o medo patológico age?
Todos nós temos o livre arbítrio para agir, tomar uma decisão, fazer uma escolha. Porém, a mente pode interpretar uma situação normal como sendo um problema maior, gerando medo e apreensão para a tomada de decisões. É como se fosse uma "alergia", onde o problema em si não está no produto ou alimento que causa o mal estar, mas como o corpo reage e interage com isso.
O corpo entende que tem algo nocivo e ativa todos os sistemas de alerta e alarme interno. Ou seja, algo normal passa a ser codificado como maléfico. E no medo, seria basicamente a mesma coisa: algo "normal" é codificado pela mente como nocivo e maléfico.
Saiba mais: Conheça 16 técnicas para vencer o medo
Qualquer medo pode ser tratado e, com persistência, curado. Um pouco de tempo e investimento para aprender a se libertar do que que lhe causa insegurança pode ser fundamental. Não há um ou outro tipo de medo que é mais ou menos difícil de ser tratado.
Tratamento para os tipos de medo
O tratamento para diversos tipos de medo deve ser sempre adequado para cada pessoa. Algumas viveram situações traumáticas, outras tiveram uma grande apreensão sobre o tema. O melhor resultado vem do respeito pelo indivíduo ao lidar com o que lhe faz mal.
Técnicas de hipnose, dessensibilização e novo código da programação neurolinguística são excelentes para a cura do medo. A pessoa fóbica é convidada a vivenciar dentro do seu limite aquilo que faz mal, sem angústia e dor.
Não é aconselhável expor quem tem medo ao sofrimento direto sem proteção. Esse tipo de ação pode causar danos e descontrole emocional.
Ter medo pode ser saudável?
O medo excessivo e fantasioso faz mal por nos impedir de agir. Já o medo adequado (de proteção real), nos faz bem, pois nos dá o rumo satisfatório para o bem viver.
Esse medo medo que protege, o medo real (e não apenas sentido e fantasiado como real), ajuda a pessoa a se livrar de problemas. Os medos reais estão associados e ligados diretamente a situações que possam realmente oferecer algum tipo de risco concreto a pessoa, como dor, perda, mal estar e sofrimento. Esses tipos de medo são bem vindos, pois servem como soldados batalhando pelo nosso bem estar e proteção. Afastar-se do perigo pode, inclusive, garantir a vida.