Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares – Título Obtido junto ao CFO. Especialista em Periodontia pela Univers...
iAté poucos anos atrás, a pessoa que perdesse os dentes, teria que se conformar em usar uma prótese total (dentadura) o resto da vida e torcer para que ela tivesse ao menos uma fixação razoável. Se perdesse apenas um dente, teria que desgastar os dentes ao lado, mesmo que estivessem íntegros. Com a chegada dos implantes, isso mudou. Essas pessoas puderam voltar a ter dentes tão estéticos e funcionais quanto os dentes naturais. Mesmo assim, eram caros e as cirurgias extensas, precisávamos abrir toda a gengiva do paciente, após isso fazer as perfurações para a colocação dos implantes e tomar muito cuidado para que todos ficassem na posição e inclinação desejada, o que nem sempre acontecia.
Qual a evolução ocorreu? A evolução é que agora, o paciente vai a um instituto de radiologia e faz uma tomografia computadorizada. Esse exame dá ao cirurgião dentista a exata altura e largura do osso, em cada parte desejada. Junto com esse exame, temos um programa computadorizado onde podemos ver a boca do paciente em 3D e fazer a cirurgia no computador, exatamente como será feito na boca.
Após essa cirurgia virtual, mandamos por e-mail o modelo 3D com os implantes colocados em posição. Uma empresa fará em resina a cópia fiel da sua boca. Ou seja, teremos na mão exatamente a sua boca e o que vamos encontrar no ato cirúrgico. Nessa cópia da sua boca, já teremos a inclinação correta dos implantes, a posição exata e o tamanho dele. Essa peça em resina (sua boca) é enviada ao laboratório de prótese onde será feito o que chamamos de guia cirúrgico.
Com esse guia saberemos exatamente onde colocar os implantes e como ele tem uma peça dando a posição, inclinação e tamanho, não tem como errar. Junto com esse guia cirúrgico, o laboratório de prótese faz também os dentes que serão colocados (já que ele sabe exatamente onde estarão os implantes). Essa peça é devolvida ao consultório e a cirurgia para colocação dos implantes é marcada. No dia da cirurgia, o paciente é anestesiado (anestesia loca, normal de dentista), a guia cirúrgica é colocada em posição e as perfurações são feitas, ficando exatamente igual à cirurgia feita no computador.
Colocam-se os implantes e minutos após colocam-se os dentes. Como não cortamos nada, não abrimos a gengiva, fizemos apenas um pequeno furinho nela, o pós-operatório é sensacional, quase não havendo incomodo já no primeiro dia. Não acha isso uma grande evolução?
Gostariam de mais informações sobre este assunto?
Vá em www.drsabino.com.br e deixe sua pergunta.
Dr. Milton Sabino Especialista e mestre em Periodontia Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares Pós -graduado em Ortodontia e Implantodontia