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Os motivos que podem levar a um aborto espontâneo são diversos, sendo gravidez precoce, condições de saúde materna e cromossomos anormais apenas alguns deles. Pensando nisso, pesquisadores holandeses buscaram formas de reduzir as chances de uma gravidez ser interrompida, e descobriram que o sexo oral pode potencializar o sistema imunitário das mães, diminuindo as chances de um aborto.
De acordo com o estudo, a ciência ainda não fortaleceu pesquisas no campo da imunidade paternal, e seus benefícios para as gestantes. Há evidências que o sêmen afeta o sistema imunitário das mulheres durante e após a concepção.
Isso acontece porque a tolerância maternal ao feto é influenciada por alguns antígenos que vêm do esperma. Entretanto, a substância pode ser incorporada no organismo da mulher via oral, e não apenas vaginal.
Como o estudo foi feito
Para o estudo, os cientistas analisaram 97 mulheres que sofreram três abortos consecutivos, tendo menos de 36 anos no momento da terceira perda.
Depois disso, essas participantes foram comparadas com um grupo de 137 mães que não sofreram abortos. Após todas as mulheres do experimento responderem um questionário, foi descoberto que quem praticava sexo oral com maior frequência não estava experienciando interrupções na gravidez.
Conclusões
Apesar de 72,9% das mulheres que não passaram por um aborto terem afirmado que praticavam sexo oral com frequência, os pesquisadores explicam que ainda é cedo para definir que a prática "combate" o aborto.
Existem diversos outros fatores que influenciam no sucesso de uma gravidez. Porém, há pequenas evidências que mostram uma relação entre a forma que as mulheres estão sendo expostas ao sêmen, com o sucesso da gestação.
Segundo o autor do estudo, o próximo passo é investigar de maneira profunda o papel do sêmen ingerido via oral na gravidez, já que o líquido possui citocinas, hormônios e antígenos que influenciam positivamente na gestação.
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