Jornalista com sete anos de experiência em redação na área de beleza, saúde e bem-estar. Expert em skincare e vivências da maternidade.
iA diarreia é um problema comum entre as crianças, capaz de trazer bastante desconforto e preocupação. Ela surge quando as fezes se tornam frequentes, soltas e líquidas, com características diferentes do normal de uma criança. De acordo com a Organização Mundial da saúde, a diarreia pode ser classificada em três categorias:
- Diarreia aguda aquosa: quando o quadro tem uma duração de até 14 dias, podendo levar à perda de líquidos e desidratação
- Diarreia aguda com sangue: também chamada de disenteria, esse tipo de diarreia indica lesão na mucosa intestinal
- Diarreia persistente: nesses casos, a diarreia pode durar mais do que 14 dias, causando complicações maiores, como desnutrição.
Normalmente, a diarreia surge abruptamente, sendo causada principalmente por vírus, bactérias, parasitos e fungos. Apesar do susto que os sintomas causam, a infecção por trás do problema costuma ter evolução autolimitada, com duração inferior a 14 dias - a maioria dos casos é resolvida espontaneamente em até 7 dias, por exemplo.
Mesmo assim, a diarreia precisa de atenção, já que a desidratação e a desnutrição causadas pelas evacuações frequentes - e com duração superior a 14 dias - podem ser fatais para as crianças, especialmente as mais pequenas. Acompanhar a evolução da doença diarreica e ficar de olho em sinais de alerta são medidas fundamentais para pais e cuidadores.
Diarreia em crianças: quando devo me preocupar?
A OMS recomenda a observação de alguns detalhes quando uma criança está com diarreia há mais de 24 horas. São eles: duração da diarreia, número diário de evacuações, presença de sangue nas fezes, número de episódios de vômitos, presença de febre ou outra manifestação clínica, alimentação e outros casos de diarreia.
Além dessa avaliação, que deve sempre ser acompanhada pelo pediatra de confiança, é importante prestar atenção a alguns sinais físicos e psicológicos da criança, para entender qual é o nível de hidratação dela. O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria orientam a avaliação das seguintes condições da criança com diarreia:
- Presença de lágrimas nos olhos
- Capacidade de ingerir líquidos
- Estado de ânimo (alerta, irritado ou apático)
- Umidade da boca e língua
- Sinal de prega cutânea
- Pulsação.
De acordo com os resultados, podem ser orientados três manejos diferentes: prevenção da desidratação em casa; tratamento da desidratação leve em uma unidade de saúde; e, por fim, tratamento da desidratação grave em uma unidade hospitalar. O ideal, portanto, é começar um tratamento de reidratação logo nas primeiras horas após a diarreia, para evitar a piora da criança e uma possível desidratação grave.
Como tratar a desidratação com segurança?
Se a ideia é prevenir a desidratação enquanto a criança está com diarreia, mas sem sintomas mais graves, o tratamento pode ser feito em casa mesmo. É fundamental oferecer mais líquidos para a criança, como água e água de coco, e evitar o preparo de alimentos muito agressivos para o sistema digestivo. Sopas leves, como uma canja com hortaliças e verduras, são uma ótima opção para oferecer aos pequenos.
Em paralelo, é possível também dar para a criança um soro de reidratação oral, como Hidralyte, da Natulab. Ele é um repositor hidroeletrolítico e contém uma combinação equilibrada de cloreto de sódio, citrato de sódio, citrato de potássio e glicose.
O produto ajuda a repor as perdas líquidas e sais minerais importantes, sendo um bom aliado no combate à desidratação em quadros de diarreia aguda. Hidralyte também pode ser mantido aberto em geladeira por até 15 dias e pode ser utilizado pelo público infantil com total segurança.
Se, ainda assim, notar a piora dos sintomas e do estado geral da criança, procure o médico imediatamente.