Ginecologista é mais do que um especialista na saúde íntima da mulher. Ele é um dos responsáveis que colocará em ordem u...
iAlgumas doenças deveriam ser matérias de escola, são temas extremamente comuns e todas as mulheres e homens deveriam conhecer para saber como lidar com o problema. Segue algumas informações muito importante. A sua saúde agradece!
Estima-se que 10% das mulheres em idade reprodutiva sofrem de síndrome dos ovários policísticos (S.O.P.), uma desordem reprodutiva complexa da mulher. Ela influencia reprodução, podendo causar, além da irregularidade menstrual, infertilidade. Um dos principais sintomas da S.O.P. é o atraso da menstruação ou até mesmo a sua ausência;
dificuldade para ovular; problemas na pele; e até aumento de pelos e peso. O diagnóstico é feito por meio do exame clínico, ultra-som ginecológico, e exames laboratoriais. O tratamento depende dos sintomas que a mulher apresenta e se ela deseja engravidar ou não. Anticoncepcionais orais, cirurgia e indução à ovulação são alguns métodos que podem ser usados.
A reconstrução da mama tem por objetivo melhorar a qualidade de vida das mulheres submetidas a um tratamento cirúrgico que tenha deixado seqüelas funcionais, estéticas e/ou psicológicas. A mama é o caráter sexual secundário mais importante na mulher e símbolo de feminilidade. A finalidade da reconstrução mamária não é somente restituir a integridade corporal, mas também recompor a imagem psíquica comprometida por problemas de auto-imagem, aceitação social, dificuldades sexuais e na vida a dois. Entre as vantagens para a paciente que acabou de passar pelo trauma da retirada da mama devido ao câncer, a reconstrução imediata ameniza o sentimento de mutilação e por conseqüência melhor adaptação psicológica e diminuição da depressão, além de permitir a utilização de tecidos sem fibrose cicatricial.
A menopausa caracteriza-se pela última menstruação da mulher, que é quando os ovários param de funcionar, ou seja, param de produzir os hormônios estrógeno e progesterona. Ela não é uma doença, e sim um estágio da vida da mulher. Em alguns casos, a menopausa se anuncia por irregularidades menstruais, menstruações mais escassas, hemorragias, menstruações mais ou menos freqüentes, e não há uma idade determinada para que ela acontecer. Geralmente ocorre com mulheres entre 45 e 55 anos, mas pode vir a partir dos 40 anos. Sintomas como ondas de calor, suor noturno, alterações de humor, cansaço, entre outros, podem fazer da menopausa uma das fases mais difíceis no campo emocional e físico para uma mulher.
A osteoporose é uma doença que afeta principalmente mulheres na pós-menopausa e é caracterizada por uma fragilidade nos ossos. Na menopausa a ausência do hormônio feminino faz com que os ossos percam cálcio e fiquem porosos como uma esponja, o que expõe a mulher a riscos maiores de fraturas, tanto por quedas, como espontâneas. Normalmente as mulheres passam a se preocupar somente quando estes as fraturas (comuns no punho, úmero, vértebras, costelas e, principalmente, a do colo do fêmur) acontecem. Além da menopausa, fatores como fumo, baixo peso e estatura com ossatura delicada, sedentarismo, uso contínuo de certos medicamentos como: corticoesteróides, anticonvuldivantes, ou metotrexate e ingestão inadequada de cálcio também influenciam no enfraquecimento dos ossos.
Outro mal, não exclusivo da mulher, mas que deve ser de conhecimento de todos é o HPV. Trata-se de um vírus transmitido pelo contato sexual e pode se manifestar de duas maneiras: verrugas genitais (na vagina e/ou ânus) ou de uma forma microscópica( na vagina e colo de útero). Na maior parte das vezes a infecção pelo HPV não apresenta sintomas. A mulher tanto pode sentir uma leve coceira, ter dor durante a relação sexual ou notar um corrimento, mas o mais comum é ela não perceber qualquer alteração em seu corpo. É importante saber, que o vírus que causa o HPV tem associação com o câncer de colo de útero. O primeiro diagnóstico é feito por meio do papanicolau ou da colposcopia e a confirmação do mesmo por meio de biópsia da área suspeita. Há exames que identificam o tipo do vírus e se eles são cancerígenos. Cuidados higiênicos, usar preservativos durante toda a relação sexual, visitar regularmente o ginecologista e fazer os exames, são algumas formas de se prevenir. Existem várias formas de tratar/ curar o HPV (criocirurgia, laser, conização, medicamentos, etc.) e a maioria delas destrói o tecido que está doente.
Dr. Roberto Hegg é ginecologista, mastologista e tem vasta experiência em estudos clínicos sobre câncer de mama.