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Ao longos dos anos, nossas células passam por uma série de alterações que podem acelerar o processo de envelhecimento celular e predispor o aparecimento de algumas doenças. Diversos fatores estão por trás desse processo e podem acelerá-lo, como a poluição e o tabagismo que, por sua vez, podem causar o excesso dos tão conhecidos radicais livres1.
Ainda que envelhecer seja um processo natural, a boa nutrição é uma grande aliada na hora de proteger a saúde das células. Isso porque, durante o envelhecimento, a nutrição pode ficar prejudicada, já que a capacidade de ingerir, digerir, absorver e metabolizar os nutrientes diminui. Portanto, a atenção com a alimentação deve ser redobrada2.
Alguns nutrientes como as vitaminas C e E, por exemplo, são importantes antioxidantes para combater o excesso de radicais livres, reduzindo seu impacto negativo sobre a célula e contribuindo para a melhora do seu funcionamento3. Veja abaixo como funciona o processo de envelhecimento celular e como o adequado aporte nutricional pode ajudar a evitar doenças.
Glutationa, o antioxidante das células
Para entender melhor, os radicais livres são moléculas formadas durante os processos metabólicos que ocorrem naturalmente no nosso corpo, como a respiração celular, por exemplo. O problema é que, quando eles são produzidos em excesso, podem gerar o chamado estresse oxidativo, que está associado a inúmeras doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e até mesmo Alzheimer1.
O estresse oxidativo pode ser reduzido pela ação dos famosos antioxidantes, que reagem com os radicais livres, neutralizando essas moléculas. A glutationa, por exemplo, é o principal antioxidante natural das células e atua em diversos processos do corpo, tendo um papel chave na proteção celular4.
A glutationa é formada por três principais nutrientes: ácido glutâmico, cisteína e glicina, que são produzidos pelo corpo e também encontrados em alimentos fontes de proteínas5. Entretanto, a cisteína e a glicina podem se encontrar reduzidas em pessoas idosas e com doenças crônicas como diabetes, por exemplo. Quando deficientes no organismo, a produção de glutationa é prejudicada e, portanto, as células ficam menos protegidas e mais expostas à ação dos radicais livres, já que o efeito antioxidante fica comprometido6.
Outros nutrientes presentes nos alimentos que também participam da defesa antioxidante do organismo são as vitaminas B27, E e C, e os minerais zinco e selênio, todos antioxidantes que auxiliam nesse processo (ou mecanismo)8.
Como a alimentação pode ajudar a proteger as células?
Quando a alimentação é inadequada e deficiente em nutrientes importantes para o corpo, pode haver danos à saúde e piora na qualidade de vida. É por isso que é importante ter uma alimentação variada, com nutrientes que tenham propriedades antioxidantes e que ajudem a estimular o processo de proteção natural do organismo8.
Entre a população idosa há uma série de fatores que podem prejudicar a ingestão adequada de nutrientes, como: doenças crônicas, consequências do uso de medicamentos, alterações da mobilidade, dificuldades em se alimentar e até mesmo a depressão2. Portanto, é preciso encontrar soluções para auxiliar na promoção da qualidade de vida e envelhecimento saudável.
A Nestlé Health Science desenvolveu a primeira solução em nutrição celular que ajuda a manter as células protegidas à medida que envelhecemos. Nutren Celltrient Protect contém uma combinação exclusiva de glicina e cisteína, aminoácidos que compõem a glutationa, o principal antioxidante intracelular, além das Vitaminas C, E e B2 (riboflavina) e dos minerais zinco e selênio, antioxidantes que auxiliam na proteção dos danos causados pelos radicais livres.
Referências:
1. Birben E, et al. Oxidative Stress and Antioxidant Defense. World Allergy Organ J. 2012;5(1):9-19. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3488923/.
2. Hermida PMV, et al. Os Micronutrientes Zinco e Vitamina C no envelhecimento. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde. 2010;14(2):177-189. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/260/26019017015.pdf
3. Canniatti-Brazaca, SG. Antioxidantes previnem doenças e envelhecimento. Visão Agrícola No. 7. Jan/Jun 2007. Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - Universidade de São Paulo. Disponível em: https://www.esalq.usp.br/visaoagricola/sites/default/files/va07-qualidade01.pdf
4. Júnior LR, et al. Sistema antioxidante envolvendo o ciclo metabólico da glutationa associado a métodos eletroanalíticos na avaliação do estresse oxidativo. Quím Nova. 2001;24(1):112-119. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422001000100019&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
5. Huber P, et al. Glutationa e enzimas relacionadas: papel biológico e importância em processos patológicos. Química Nova. 2008;31(5):1170-1179. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422008000500046
6. McCarty M, et al. Dietary Glycine Is Rate-Limiting for Glutathione Synthesis and May Have Broad Potential for Health Protection. The Ochsner Journal. 2018;18(1):81-87. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5855430/
7. Ashoori M, Saedisomeolia A. Riboflavin (vitamin B2) and oxidative stress: a review. The British Journal of Nutrition. 2014;111:1985-1991. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24650639
8. Catania AS, et al. Vitaminas e minerais com propriedades antioxidantes e risco cardiometabólico: controvérsias e perspectivas. Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53(5):550-9. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302009000500008&lng=en&nrm=iso&tlng=pt