Só no Brasil, foram registradas em menos de um ano mais de 200 mil mortes pela COVID-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Nesse cenário, é de se imaginar que a busca por tratamentos e respostas ganhe cada vez mais intensidade. No entanto, ainda não existe uma cura exata para essa condição, como explica a infectologista Raquel Marriek.
Por enquanto, os tratamentos para coronavírus com medicamentos alternativos demonstraram resultados favoráveis. Porém, Raquel denota que já foram realizados estudos na China pontuando que pacientes considerados não mais enfermos voltaram a apresentar resultado positivo para a presença do vírus em testes.
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O que ainda não ficou evidente foi se a reincidência da infecção viral foi provocada por uma nova cepa do vírus ou pelo fortalecimento da mesma cepa, decorrente de uma eventual queda da imunidade nesses indivíduos doentes, o que, segundo a médica, seria comum em casos de reinfecção por coronavírus.
Tratamento de COVID-19
Alguns medicamentos vêm sendo administrados numa tentativa de combater a COVID-19. Segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), os medicamentos remdesivir, hidroxicloroquina, lopinavir/ritonavir e interferon já foram cogitados no tratamento do coronavírus, mas estudos concluíram que têm pouco ou nenhum efeito sobre pacientes infectados.
Como apontado pelo Ministério da Saúde, o que pode ser feito até o momento, em casos mais leves, é o controle dos sintomas da doença com antitérmicos, analgésicos e umidificadores. Para melhor orientação e possível administração de medicamentos, é de extrema importância procurar auxílio médico, para a confirmação do diagnóstico definitivo.
A melhor forma de evitar a doença é, portanto, através da prevenção, com cuidados de higiene pessoal e isolamento social. Os grupos de risco também precisam ser especialmente cautelosos, uma vez que podem ter o sistema imunológico mais debilitado, favorecendo quadros de infecção viral, como o novo coronavírus.
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Segundo Raquel, uma cura para a COVID-19 ainda não pode ser prevista, por causa da alta capacidade de adaptação e transmissibilidade do vírus. Porém, uma vacina eficaz pode controlar a pandemia. Para haver um controle global acerca da COVID-19, a médica diz que seria necessário ter ?toda a população mundial vacinada, ou no mínimo 90% dela?.
Mas mesmo com vários países afetados pelo vírus tendo iniciado suas campanhas de vacinação, Marriek explica que só haverá uma resposta vacinal concreta quando acima de 80% da população do período for imunizada.
