Redatora entusiasta de beleza e nutrição, autora de reportagens sobre alimentação, receitas saudáveis e cuidados pessoais.
iA gastroenterite é definida como uma inflamação que atinge os principais órgãos do trato gastrointestinal1, isto é, o intestino grosso, delgado e o estômago, alterando suas funções principais. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), acontecem, aproximadamente, dois bilhões de casos da doença por ano entre crianças e adultos2.
A causa da gastroenterite se dá pela contaminação de três agentes distintos: bactérias, parasitas ou vírus2 que, geralmente, se instalam em alimentos2 e águas tornando-os fontes de transmissão da doença. Além disso, o contato com objetos e pessoas contaminadas também causa a transmissão3.
Apesar de atingir todos os públicos, crianças menores de cinco anos são as mais afetadas pelo quadro, principalmente quando o contágio se dá pelo Rotavírus4. Neste caso, a atenção está para os vômitos e para a diarreia, que podem se tornar graves e até mesmo causar óbito4.
Os sintomas do problema podem variar de acordo com o transmissor5 e com o organismo, mas, de modo geral, os demais sinais da inflamação incluem diarreia e vômito, bem como mal-estar, cefaleia e outros2. A duração também depende da fonte causadora, contudo, podem permanecer de sete a dez dias.
Entenda mais sobre os sintomas!
Diarreia: os agentes causadores2 da gastroenterite se instalam no trato intestinal3, por isso a diarreia é um dos principais sintomas do quadro. As fezes durante a diarreia podem ter consistências diferentes, como pastosa ou aquosa, de acordo com a causa da inflamação e sua magnitude2.
A diarreia merece atenção porque pode se tornar grave e causar óbito. Estima-se que, por ano, acontecem 500 mil mortes de crianças menores de cinco anos em todo mundo devido à diarreia causada pelo Rotavírus2. Para elas, um importante aliado para a prevenção é o aleitamento materno3, que deve ser feito de forma exclusiva até os seis meses de vida.
Os probióticos podem ser úteis para tratar a diarreia6. A microbiota intestinal é composta por microrganismos diferentes que mantêm o sistema gastrointestinal equilibrado7 e quando agentes infecciosos e inflamatórios, como os que causam a gastroenterite6, se instalam, o desequilíbrio pode ser amenizado com os probióticos, uma vez que eles ajudam a proteger a mucosa intestinal7.
Febre: a febre pode ou não aparecer em casos de gastroenterite e também pode variar quanto à temperatura. Mas quando há febre alta, o quadro geralmente está associado à contaminação por bactérias, como a Shigella disenteriae5, ou vírus, como o Rotavírus4. É importante lembrar que, quando a febre passa dos 39ºC9, a ajuda médica é indispensável, principalmente para bebês e crianças.
Náusea ou vômito: os vômitos3 e enjoos estão mais relacionados à contaminação por vírus, sendo que os principais causadores da inflamação são o rotavírus, norovírus, astrovírus e adenovírus2. Assim como a diarreia2, o vômito merece mais atenção em relação aos demais sintomas pela capacidade de causar desidratação2.
Desidratação: a desidratação2 pode acontecer uma vez que o corpo perde muito líquido e eletrólitos devido aos demais sintomas - diarreia2, vômito2 e febre5. Para amenizar a desidratação, é preciso beber água, isotônicos, sucos e chás naturais, mas fazê-lo aos poucos para evitar náusea.
Desconforto abdominal: o sistema gastrointestinal inclui os órgãos da região abdominal2, por isso diarreias3, cólicas3, distensão, bem como outras dores abdominais são comuns na gastroenterite, principalmente aquelas causadas por parasitas e vírus2.
Mal-estar: tanto a desidratação2 quanto a inflamação1 em si podem causar a sensação de mal-estar e cansaço. Para amenizar esse sintoma, recomenda-se repouso, inclusive para as crianças.
Ao notar um ou mais sintomas, o médico deve ser consultado para investigação da causa2 e melhor indicação de tratamento.
Enterogermina Plus é um alimento probiótico composto por 4 milhões de esporos de Bacillus clausii e água, que ajuda a equilibrar a microbiota intestinal. Cada frasco contém 5mL do produto e pode ser consumido também por crianças, sempre após a recomendação de médico ou nutricionista8.
Referências:
1 - Dalby-Payne, J.R., Elliott, E.J. Gastroenteritis in children. BMJ Clinical Evidence. 2011; 2011: 0314. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3275314/.
2 - Filho, H.M.T. Gastroenterites infecciosas. Jornal Brasileiro de Medicina, MARÇO/ABRIL, 2013 VOL. 101 Nº2. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0047-2077/2013/v101n2/a3986.pdf. Acesso em 13 de jan. de 2020.
3 - Ministério da Saúde. Doenças diarreicas agudas (DDA): causas, sinais e sintomas, tratamento e prevenção. Disponível em: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/doencas-diarreicas-agudas#causas. Acesso em 13 de jan. de 2020.
4 - Ministério da Saúde. Rotavírus (rotavirose): o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. Disponível em: http://saude.gov.br/saude-de-a-z/rotavirus. Acesso em 13 de jan. de 2020.
5 - Lima, Rosa Maria; Dias, Jorge Amil. Gastroenterite Aguda. NASCER E CRESCER - Revista do Hospital de Crianças Maria Pia, ano 2010, vol XIX, n.º 2. Disponível em: http://repositorio.chporto.pt/bitstream/10400.16/698/1/v19n2artGastro.pdf.
6 - Vandenplas, Y. (2016). Probiotics and prebiotics in infectious gastroenteritis. Best Practice & Research Clinical Gastroenterology, 30(1), 49?53. doi:10.1016/j.bpg.2015.12.002.
7 - Tuohy, K. M., Probert, H. M., Smejkal, C. W., & Gibson, G. R. (2003). Using probiotics and prebiotics to improve gut health. Drug Discovery Today, 8(15), 692?700. doi:10.1016/s1359-6446(03)02746-6.
9 - Murahovschi, J. A criança com febre no consultório. Jornal de Pediatria. Vol.79, Supl.1, 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jped/v79s1/v79s1a07.pdf.