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Você já ouviu falar em neuropatia periférica? Esta é uma doença que afeta os nervos periféricos, responsáveis pela comunicação entre corpo, cérebro e medula espinhal.
Nossos órgãos trabalham em conjunto o tempo todo e, neste caso, temos diferentes nervos levando informações e comandos do cérebro e da medula para o restante do esqueleto.
Existem, por exemplo, as fibras periféricas finas, responsáveis por nos proporcionar sensibilidade à dor e calor.
Mas também é possível mencionar as fibras motoras, responsáveis pela motricidade, reflexos e a sensibilidade protetora, por esse motivo, a neuropatia que não é diagnosticada e tratada corretamente pode atrapalhar a qualidade de vida do paciente.
Por isso é importante conhecer os sinais da doença, saber se você está no grupo de risco e procurar um especialista ao suspeitar do quadro.
Quando suspeitar da doença?
Primeiro você deve saber se está no grupo de risco ou se expõe frequentemente as principais causas da neuropatia. Em seguida, a orientação é procurar o médico para realmente ter um diagnóstico do quadro.
Pessoas com diabetes estão mais propensas à doença, quando ela recebe o nome de neuropatia diabética. Isso acontece porque o diabetes é um fator que pode danificar os nervos do corpo ao longo do tempo. Mas, além do diabetes, outras condições deixam o organismo predisposto a neuropatia, como:
- Abuso de álcool
- Carência de vitamina B (B1, B6 e B12)
- Doenças autoimunes (ex: artrite reumatóide e lúpus)
- Doenças infecciosas (ex: HIV e herpes-zóster)
- Medicamentos (principalmente aqueles usados em quimioterapia)
- Exposição a substância tóxicas
- Determinados medicamentos
- Traumas ou acidentes nos nervos
Sintomas da neuropatia
Alguns pacientes com neuropatia podem não apresentar sinais da doença, enquanto outros podem ter manifestações desde disfunções sexuais a outras bastante incômodas, principalmente nos membros que estão nas extremidades do corpo, caso das mãos, braços, pernas e pés.
Geralmente, os sintomas iniciais da neuropatia são: dor em queimação, dormência, sensação de formigamento ou pontadas. Porém, perda de força, cãibras, contrações e problemas musculares ao realizar atividades simples do dia a dia, como dificuldade para se levantar pela manhã, também podem aparecer.
Além disso, a perda de sensibilidade é um sinal importante, principalmente porque ela causa a perda de sensações, ou seja, uma pessoa pode não sentir que uma superfície está quente ou fria, por exemplo.
Por que procurar o especialista?
Como visto acima, a neuropatia é uma doença que compromete os nervos e pode prejudicar a qualidade de vida do paciente, uma vez que o sistema nervoso é responsável por diferentes funções em nosso organismo. Porém, com o controle e tratamento correto do quadro, o paciente pode, sim, levar uma vida tranquila.
Portanto, ao desconfiar do problema o paciente deve procurar o médico, caso do endocrinologista ou neurologista, e relatar os sintomas, pois além identificar todos os sinais da neuropatia, ele também investigará a causa, fator que é fundamental para o tratamento.
Esse passo é de suma importância porque alguns tipos de neuropatia, caso da polineuropatia inflamatória desmielinizante aguda, como a síndrome de Guillain- Barré, e a polineuropatia inflamatória desmielinizante crônica, conhecida como PIDC, requerem diagnóstico precoce para evitar danos irreversíveis aos nervos.
É possível prevenir a neuropatia?
Sim, felizmente mesmo entre o grupo de risco, incluindo as pessoas com diabetes, a prevenção é possível. Para isso, manter uma dieta saudável, controlando o índice glicêmico e garantindo a ingestão de nutrientes, praticar exercícios físicos e abandonar hábitos danosos como tabagismo e consumo constante de bebidas alcoólicas, são atitudes indispensáveis.
Se você quer saber mais sobre a neuropatia, acesse: https://www.escuteseusnervos.com.br/pt_BR/home.html