Redatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida.
Nos últimos anos, felizmente, o termo autocuidado ganhou mais notoriedade. Por outro lado, essa popularização está bastante associada ao skincare, pois é quando as pessoas, em sua maioria mulheres, reservam um tempo e investem em cuidados com a pele.
Manter esse momento íntimo consigo mesma e dedicar-se à aparência é, de fato, uma forma de praticar o autocuidado. Afinal, de forma resumida, realizá-lo é olhar para si e investir em hábitos que promovem saúde e bem-estar, e, além disso, é sabido o quanto a aparência pode impactar a saúde mental de um indivíduo.
A única ressalva, neste caso, é esquecer que o autocuidado também é sobre estar saudável física e mentalmente. E é a partir deste ponto de vista que o autocuidado passa a estar em um processo de aprendizado na vida das mulheres, que ainda carregam a sensação de - eu preciso dar conta de tudo -, esquecendo de olhar para seu estado físico e mental.
Por que cuidar da saúde íntima é autocuidado?
Quando falamos de autocuidado além dos hábitos com a aparência física, entendemos que a saúde deve estar em primeiro lugar. Então, respire fundo e pense: quando foi seu último check-up? A consulta com o psicólogo finalmente está marcada? Como é a sua relação com sua saúde íntima? Você já entende os sinais que seu corpo dá sobre sua saúde?
Isso mesmo! Quando algo não vai bem com nossa saúde mental ou física, o corpo dá sinais, que muitas vezes passam despercebidos devido a correria do dia a dia. Você sabia, por exemplo, que a candidíase, uma infecção vaginal por fungo, pode ser agravada pelo consumo excessivo de carboidratos ou até mesmo pelo estresse?
Além disso, o quadro em si traz diferentes incômodos e consequências para as mulheres. Ou seja, os impactos de uma má saúde íntima podem interferir no seu bem-estar. Por isso, dedicar-se ao entendimento do corpo, da sexualidade e da saúde íntima, uma região que é frágil e pode entrar em desequilíbrio com facilidade, é sim um ato de autocuidado.
Como ter mais autocuidado com a saúde íntima?
Além dos conselhos tradicionais que são benéficos, caso da prática de atividades físicas e da alimentação balanceada, quando falamos de saúde íntima, outros cuidados também devem entrar na lista de atitudes que geram autocuidado. Veja algumas delas abaixo!
Adote hábitos que favorecem a saúde íntima: não realizar duchas internas, evitar o uso de roupas muito apertadas, não permanecer com peças úmidas por muito tempo e deixar a região íntima respirar são hábitos que favorecem a saúde da vagina.
Foi pensando nisso, aliás, que Intimus lançou a linha Antibacteriana. Além do protetor diário, recentemente a marca disponibilizou o absorvente menstrual, que conta com uma tecnologia que previne em 99% o crescimento de bactérias no absorvente.
Complementando a rotina de cuidados diários, a marca também conta com lenços umedecidos e sabonete íntimo que não interferem na flora vaginal, pelo contrário, ajudam a preservar as defesas naturais da região íntima, mantendo o PH balanceado.
A linha Antibacteriana é aprovada pela FLASOG (Federação Latino-americana de Associações de Obstetrícia e Ginecologia), uma organização composta por especialistas como ginecologistas e obstetras, que se dedicam aos cuidados de saúde, bem-estar e direitos das mulheres em toda a América Latina.
Lembre-se que esses cuidados são essenciais, pois a região íntima já é naturalmente úmida e o abafamento pode favorecer a proliferação de micro-organismos que a desequilibram e causam infecções.
*bactérias que podem causar mau odor, como E. coli, S.aureus e C. albican
Desafie os estigmas: falar de saúde íntima ainda causa desconforto em muitas pessoas, mas esse assunto deveria ser normal, pois trata-se, afinal, de saúde. Então, aos poucos, procure conversar com o médico, uma amiga e a pessoa com quem você divide a vida para ir questionando os estigmas e, principalmente, entendendo suas vontades como mulher, os limites do seu corpo e quando sua saúde íntima não está saudável, pois é somente com o autoconhecimento e com o autocuidado que você se conhecerá melhor.
Entenda seu ciclo menstrual: a menstruação - ou a ausência dela - pode dar sinais importantes sobre sua saúde, portanto, entender o seu ciclo é fundamental para ter mais saúde e bem-estar. Se necessário, utilize aplicativos para anotar a duração da menstruação, o volume do fluxo, a coloração do sangue, a presença de cólica e outros aspectos que ajudam a identificar problemas.
Vá ao médico: o ginecologista é o chamado "médico da mulher". Ele quem nos acompanha desde o início da puberdade e é o especialista responsável por nos ajudar a identificar alterações menstruais e na região íntima, como coceira, corrimento, odores e outras.
Faça as pazes com o seu corpo: o seu corpo é a sua casa, é quem está com você o tempo todo e só por esse motivo ele já deve ser amado. Com a pressão estética para corpos magros, sem manchas ou rugas, essa tarefa por ser complicada e gerar até uma baixa autoestima, mas existem modos de contornar essa situação e um psicólogo pode ajudar neste caso.
O autocuidado ainda pode ser uma construção, portanto, não se cobre! Mas começar a ter mais atenção com sua pela saúde íntima pode ser um ótimo passo.