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O início do ano letivo de 2021 foi marcado pelo retorno gradativo das aulas presenciais em escolas públicas e privadas. Por acontecer ainda durante a pandemia, as instituições precisam adotar cuidados redobrados com a higiene e a biossegurança para garantir um ambiente seguro aos alunos.
"A escola já é considerada por algumas entidades e autoridades um ambiente seguro e controlado. Mas para que isso seja unanimidade é necessário colocar em prática todos os dias os protocolos de biossegurança, pois essa é a nossa realidade agora", explica o professor Uilson da Veiga Santos, diretor da unidade de São Bernardo do Campo do Colégio Adventista.
Para saber se a escola está realmente preparada para a retomada das aulas presenciais, os pais e responsáveis devem analisar e fiscalizar o protocolo de segurança proposto pela instituição. Pensando nisso, separamos seis medidas de segurança que as escolas devem adotar durante a pandemia para garantir a saúde e segurança dos alunos na volta às aulas.
1. Itens essenciais de higiene pessoal
De acordo com os decretos estaduais, é obrigatório que as escolas disponibilizem álcool em gel dentro das salas de aulas e nas áreas comuns. No Colégio Belo Futuro Internacional, por exemplo, além do álcool em gel, cada sala possui um kit de higienização com pano descartável e álcool líquido 70% para desinfecção periódica. Os pais também são orientados a enviarem troca de máscara aos alunos.
"Temos máscaras descartáveis para oferecer aos alunos caso haja necessidade e nossas auxiliares e educadoras utilizam luvas descartáveis o tempo todo para auxiliar no que for necessário", relata Annelize de Farias Lenci, diretora pedagógica do Colégio Belo Futuro Internacional.
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2. Uso de máscara em todos os ambientes
A máscara é um item indispensável durante a pandemia e seu uso também é obrigatório nas aulas presenciais. Para que a eficiência da máscara não seja comprometida, é preciso trocá-la a cada duas horas ou quando estiver úmida ou rasgada.
Levando em consideração o tempo de aula e o intervalo para refeição, é recomendado que os alunos tenham, no mínimo, quatro máscaras extras para realizar a troca ao longo do dia. Caso a máscara usada não seja descartável, o aluno deve levar algum plástico para armazená-las e guardá-las na mochila, desinfectando-as em casa.
"A família é parceira da escola, e esse momento delicado é de cooperação entre as partes", elucida a diretora pedagógica do Colégio Belo Futuro Internacional.
3. Distanciamento social nas salas de aula
O distanciamento é uma das medidas mais importantes para reduzir a propagação da COVID-19 e deve ser mantido dentro das salas de aula. A distância ideal entre duas pessoas durante a pandemia é de dois metros. Para que esse distanciamento seja respeitado, o ideal é que as salas recebam número reduzido de alunos e tenham carteiras demarcadas com a distância recomendada entre elas.
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4. Refeições seguras
Outra grande preocupação é como garantir que as refeições na escola sejam realizadas de forma segura. Afinal, esse é o único momento em que os alunos devem retirar a máscara. "Os ambientes precisam ser controlados principalmente na hora do lanche e com os pequenos, que geralmente gostam de trocar o lanchinho e brincar pelo pátio", relata Uilson.
Para isso, a escola pode fazer um rodízio na área de alimentação, limitando o número de alunos que irão lanchar juntos, minimizando ao máximo o contato entre eles. Outra opção citada pelo diretor é que as crianças possam lanchar dentro da sala de aula individualmente, cada um em sua carteira. É importante reforçar que o uso de máscara é essencial. Por isso, ao finalizar a refeição os alunos devem, imediatamente, colocar máscara - de preferência uma nova.
5. Atenção especial para cada faixa etária
Apesar das recomendações de segurança serem generalistas, cada faixa etária precisa de um cuidado diferente. Alunos da educação infantil e do fundamental são mais novos e não têm tanta autonomia. Por isso, é preciso ter atenção para que eles não compartilhem objetos pessoais - como brinquedos e materiais escolares -, e cumpram o distanciamento.
No Colégio Belo Futuro Internacional, por exemplo, os estudantes do ensino médio também possuem uma atenção especial. Mas, nesse caso, o foco é no horário do intervalo, quando os alunos ficam mais próximos.
"O que sempre levamos em consideração em nossa escola é o acolhimento e a orientação. Portanto, sempre que percebemos uma regra mal aplicada ou aplicada erroneamente, optamos pela conversa e explicação dos porquês, e não pela punição", relata Annelize de Farias Lenci.
6. Aluno com sintoma: como a escola deve agir?
Caso o aluno apresente algum sintoma do novo coronavírus, gripe ou resfriado, os pais são orientados a não levá-lo à escola. Mas se a criança apresentar os sintomas dentro da instituição, é preciso que haja um ambiente isolado e ventilado para que a criança possa ficar até a chegada dos responsáveis. "Se o aluno testar positivo, os pais devem comunicar a escola e o grupo que teve contato com a criança deve realizar um período de quarentena antes de voltar para as atividades", explica Uilson da Veiga Santos.