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O Reino Unido não teve nenhum óbito por coronavírus pela primeira vez desde o início da pandemia. Com 66 milhões de habitantes, os registros mostram que 74,9% da população adulta recebeu a primeira dose da vacina contra a COVID-19 enquanto 48,9% já foram imunizados com a segunda.
Em uma publicação no twitter, Matt Hancock, ministro da Saúde britânico, declarou que tais números só foram possíveis graças aos imunizantes. "Estão claramente funcionando - protegendo você, aqueles ao seu redor e seus entes queridos. Sabemos que ainda não vencemos este vírus e com os casos continuando a aumentar, lembre-se de higienizar as mãos e do distanciamento. E claro, certifique-se de garantir as duas doses (de vacinas)".
Apesar dos números serem positivos, a nação ainda enfrenta um cenário preocupante. Após casos confirmados de contaminação pela variante indiana do vírus nos últimos meses, 3.165 novas infecções foram registradas na última terça-feira.
Há uma previsão de que as medidas restritivas no Reino Unido sejam suspensas no dia 21 de junho. Entretanto, especialistas da área da saúde pedem que esta data seja adiada, afirmando que ainda é cedo para isso. O governo irá emitir uma posição oficial sobre a decisão no dia 14 de junho.
Qual é a importância da vacinação?
A vacinação é uma estratégia de prevenção para doenças ou para minimizar os efeitos que uma patologia pode ter no organismo.
A aplicação de vacinas na população também é fundamental para o controle da transmissão e erradicação de doenças por infecção, como é o caso do sarampo, poliomielite, gripe, meningite, febre amarela, hepatite B entre outras patologias.
"As vacinas são uma das poucas estratégias que mudam a história da humanidade. Você recebe um produto em uma ou outras doses e tem proteção contra uma doença que pode tirar a sua vida (como é o caso da meningite), comprometer muito a qualidade de vida, (como o herpes), ou mesmo o funcionamento da sociedade (caso da gripe). A poliomielite e o sarampo apresentam elevada gravidade para algumas pessoas e também podem ser prevenidos com vacinas", explica a alergista e imunologista Ana Paula Castro, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
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