Redatora especialista em conteúdos sobre saúde, beleza, família e bem-estar, com foco em qualidade de vida.
*Conteúdo Patrocinado
O banco de sêmen é comumente conhecido por ser utilizado em processos de reprodução assistida, como a inseminação artificial e a fertilização in vitro, ou quando o paciente realizará uma vasectomia mas deseja ter filhos futuramente. A criopreservação desse material biológico, porém, não é vantajosa somente para esses casos.
Existem algumas situações que podem colocar em risco a fertilidade do homem, e o congelamento de sêmen é uma maneira segura de prolongar a fertilidade por tempo indeterminado.
De acordo com Liana Sales, especialista do Criovida, unidade de criopreservação do laboratório Hermes Pardini, a fertilidade masculina pode ser comprometida quando o paciente:
- Tem câncer, pois o tratamento, como a quimioterapia e a radiação, ou a própria doença podem prejudicar a produção ou qualidade dos espermatozoides
- Foi ou será submetido a uma cirurgia no testículo, próstata, medula espinhal ou na região retroperitoneal, pois o procedimento pode interromper a ejaculação anterior
- Faz ou fará uso de medicamentos que podem afetar a produção de espermatozoides, como remédios para calvície
- Possui parâmetros de sêmen gravemente prejudicados (resultado obtido através do espermograma)
- Tem alguma deficiência física que impede a obtenção de espermatozoides por meios naturais
- Exerce alguma ocupação de alto risco
- Será submetido a tratamento hormonal e/ou cirúrgico para mudança de sexo
- Possui doenças degenerativas ou varicocele
- Faz tratamento contra infecções virais.
Nesses casos, o banco autólogo de sêmen, ou seja, quando o material biológico criopreservado é do próprio paciente, é um método de preservar a fertilidade. Assim, caso seja preciso adotar algum procedimento de reprodução assistida no futuro, não haverá necessidade de recorrer ao banco público.
O Criovida é uma opção de banco autólogo com mais de 10 anos de experiência. Ele faz parte do laboratório Hermes Pardini, e conta com um médico urologista com experiência em infertilidade masculina, além de uma equipe especializada em criopreservação, capacitada para cuidar do material biológico desde a coleta até a preservação.
Como o sêmen é coletado?
Antes da coleta, o paciente deve realizar exames sorológicos e teste de Zika vírus e de doenças infecciosas, além de seguir as medidas de higiene orientadas pelo laboratório e manter uma abstinência sexual e de ejaculação de 2 a 7 dias.
No Criovida, o sêmen é coletado no próprio laboratório, a fim de reduzir o risco de contaminação da amostra. Após a coleta, os parâmetros qualitativos e quantitativos do sêmen são analisados. Dependendo do resultado, o paciente pode ser solicitado para realizar mais coletas - por isso, a recomendação é que a abstinência sexual se estenda por mais 72h depois do procedimento.
"O congelamento em si é um processo agressivo [para o sêmen], que resultará na perda das células mais frágeis da população a ele submetida, onde apenas aquelas que apresentarem estrutura e função em condições mais equilibradas se manterão preservadas", explica Sales, especialista do Criovida.
A quantidade de células criopreservadas e o êxito do congelamento seminal variam de indivíduo para indivíduo. Isso porque fatores biológicos, como constituição genética, estado de saúde e exposição a agentes químicos, físicos ou farmacológicos, podem afetar a integridade do DNA espermático.
Como funciona a utilização do sêmen criopreservado?
Após as etapas de coleta e criopreservação, o paciente recebe um relatório e os laudos dos exames laboratoriais realizados - que devem ser entregues ao médico fertileuta quando o tratamento de reprodução assistida for iniciado.
"O paciente proprietário do material congelado deve entrar em contato com o Criovida, informando que já há uma previsão para o uso do seu material. Esse contato deverá ser realizado com uma antecedência mínima de 10 dias antes da data de uso do material", orienta Sales.
O Criovida faz a criopreservação do sêmen de forma fracionada, podendo congelar até seis alíquotas do material. Com isso, é possível realizar até seis ciclos de tratamentos de reprodução assistida com o sêmen criopreservado.