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Com grandes impactos na qualidade de vida, a incontinência urinária consiste na perda do controle da bexiga, possibilitando vazamentos involuntários ao tossir, por exemplo, ou até uma vontade repentina de ir ao banheiro, que é tão forte a ponto de não dar para chegar a tempo.
Exercitar a musculatura do assoalho pélvico é a melhor forma de prevenir os escapes de xixi. Isso pode ser feito como parte de atividades físicas já incluídas na rotina, como pilates e yoga, ou até mesmo a partir do início de uma série de exercícios perineais específicos.
Mais fortes e com melhor tônus, os músculos ajudarão na sustentação dos órgãos da região, incluindo a bexiga, o que diminui a chance de episódios de incontinência urinária.
Exercício recomendado
Para saber se consegue contrair e ter mais consciência da musculatura do assoalho pélvico, é recomendado tentar interromper o xixi no meio do fluxo. Caso a tarefa seja bem sucedida, provavelmente a contração está sendo feita da maneira correta.
Uma vez identificada a forma de contrair os músculos, indica-se que eles sejam exercitados por meio de contrações de cinco segundos seguidas por relaxamento com mesma duração. O ideal é fazer uma série de 30 contrações por dia, algo que deve durar apenas cinco minutos.
Foco na prevenção
É muito importante focar na prevenção, lema famoso da medicina que também serve para incontinência urinária, já que casos mais avançados podem exigir um tratamento cirúrgico e envolver complicações bem sérias, apesar de não serem frequentes.
A condição é mais frequente do que se imagina. Mulheres no período pós-menopausa, grávidas, tabagistas e com obesidade costumam ser as mais afetadas. Aquelas que tiveram parto normal também têm maior risco de desenvolver incontinência urinária.
Dicas para driblar escapes no dia a dia
Entre as principais recomendações para reduzir o número de escapes ou a quantidade de perda em cada episódio, estão:
- Evitar ficar com a bexiga muito cheia, indo ao banheiro várias vezes
- Urinar antes de atividades físicas
- Tentar contrair a musculatura do assoalho pélvico durante o esforço físico
- Cuidados com a dieta, como evitar cafeína, alimentos ácidos, bebidas gaseificadas e alcoólicas
- Usar forro absorvente para não molhar a roupa, mas a troca deve ser feita com frequência para evitar que a região fique úmida e abafada - o que facilita a proliferação de fungos.
Tratamento
É sempre válido ter um acompanhamento profissional. O médico poderá avaliar a causa e o melhor tipo de tratamento para cada paciente, que pode ser com fisioterapia, medicamento ou cirurgia. Boa parte dos casos podem ser resolvidos totalmente graças aos diferentes tipos de procedimentos disponíveis.