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Exercícios feitos na água são seguros, já que são de baixo impacto, ajudam na queima de calorias, pois exercitam diferentes grupos musculares, e melhoram o condicionamento físico. Além de todos esses benefícios, um estudo descobriu que a fisioterapia na água pode ser melhor do que a convencional para quem sofre de dor lombar.
Publicada no Journal of American Medical Association (JAMA) Open, a pesquisa acompanhou 113 indivíduos que sofriam com dor crônica na região lombar por três meses. Foi notado que exercícios de fisioterapia na água trouxeram melhores resultados do que o tratamento tradicional para a condição.
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Os pesquisadores dividiram os participantes em dois grupos: uma metade fez exercícios de fisioterapia na água enquanto a outra recebeu tratamento com eletroestimulação transcutânea do nervo e aplicação de luz infravermelha. Ambos os grupos passaram por sessões de 60 minutos, duas vezes por semana.
Segundo o estudo, 3,5% dos pacientes que passaram pela terapia tradicional ainda sentiam dores nas costas. Em contrapartida, apenas 1,8% dos indivíduos que se exercitaram na água tinham a mesma queixa e a melhora ainda foi observada após 12 meses de intervenção.
Dor lombar: o que causa e como aliviar os sintomas?
A dor lombar, também chamada de lombalgia, é um problema prevalente no mundo. Mais de 90% da população mundial sofre um episódio de dor lombar em algum momento da vida. No Brasil, a condição afeta cerca de 20% das pessoas entre 20 e 59 anos e 25,4% dos idosos, de acordo com revisão publicada na Revista de Saúde Pública, em 2020.
A causa mais frequente é a má postura ao sentar, deitar, abaixar ou carregar peso. Porém, a lombalgia também pode ser causada por inflamação, infecção, hérnia de disco, escorregamento de vértebra, artrose e até problemas emocionais.
Entre os tratamentos possíveis para a lombalgia aguda estão o uso de analgésicos, anti-inflamatórios, corticoides e relaxantes musculares. Já a dor lombar crônica, que é recorrente e dura mais de 12 semanas, pode ser tratada com eletroterapia, termoterapia, eletromiografia nervosa elétrica transcutânea (TENS), laser, tração, entre outros.
A prática de atividade física regular e uma alimentação saudável para evitar sobrepeso são boas formas de prevenir crises agudas. Acupuntura também é uma boa opção.
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