Nutricionista graduada pela UNIFESP. Especialista no cuidado ao paciente crítico pela Residência do Hospital Sírio Liban...
iRedatora especialista em bem-estar, família, beleza, diversidade e cuidados com a saúde do corpo.
Além de ser responsável pela cor esverdeada de plantas e vegetais, a clorofila também é rica em substâncias benéficas para a saúde. Por isso, muitas pessoas começaram a incluir o pigmento na água a fim de usufruírem dos ganhos promovidos pelo componente. Mas isso realmente funciona?
De acordo com Juliana Meireles, nutricionista do Hospital Sírio-Libanês, a clorofila é rica em propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e magnésio. “O consumo da clorofila presente nesses grupos de alimentos, não de forma isolada (suplemento), e sim dentro de uma alimentação equilibrada, está associado ao bem-estar e à prevenção de doenças”, conta.
Quando consumida de forma natural, a clorofila pode ajudar a manter bons níveis de vitaminas A, C e E no organismo. Assim, ela pode se tornar uma aliada contra o envelhecimento precoce, já que essas substâncias ajudam no controle de oxidação das células.
“Porém, ainda não há recomendação baseada em evidências científicas que comprovem que a clorofila suplementada na água seja um tratamento para acne, como tem sido divulgado” ressalta Juliana.
Como consumir a clorofila?
Se o objetivo for aumentar o consumo do pigmento, Juliana aconselha incluir alimentos como kiwi e couve na dieta. Já para consumir clorofila de maneira líquida, é possível fazer isso ao preparar sucos, como o famoso “suco verde”.
Veja também: Suco de clorofila contra gastrite e refluxo
“Outra forma de consumo é do suplemento de clorofila com água - isso pode trazer algum benefício para pessoas saudáveis que não consomem regularmente os grupos alimentares de fonte natural”, diz Juliana.
A nutricionista também explica que não há contraindicação para consumo dos alimentos ricos em clorofila (vegetais, folhosos e frutas). Entretanto, há contraindicação para o consumo do suplemento (forma isolada) para crianças, gestantes e lactantes, considerando que não existem estudos de segurança nessas populações.