Misael do Nascimento é médico atuante na área de dermatologia com ênfase ao público masculino e atua na Clínica Nut...
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Apesar de serem associados com a caspa, esses pequenos flocos que aparecem nos fios não significam, necessariamente, que o couro cabeludo é seco. Essa condição, na verdade, acontece por fatores externos que podem atingir pessoas com diferentes tipos de cabelo.
Misael Do Nascimento, médico tricologista da equipe Nutrindo Ideais, explica que a pele da cabeça - ou seja, o couro cabeludo - por si só, nunca é seca. Ela contém um número grande de folículos pilosos com glândulas sebáceas anexas, esteja esse folículo ativo ou não.
“Um couro cabeludo seco só pode acontecer por algum dano externo, como química ou queimadura - inclusive, a caspa da dermatite seborreica é oleosa, o paciente refere a isso como uma massinha”, conta.
O especialista também ressalta que o cabelo, à medida que se distancia do couro cabeludo, fica mais seco. E, dependendo dos cuidados adequados e do meio ambiente, isso pode influenciar de maneira positiva ou negativa na saúde dos fios. Por via de regra, cabelos cacheados ou crespos tendem a ser mais secos que os lisos.
Como tratar o couro cabeludo?
Quando o problema no couro cabeludo é identificado por um profissional, seja um médico dermatologista ou especialista em cuidados com os fios, os tratamentos variam de acordo com as necessidades de cada indivíduo.
Segundo Misael, um dos passos é selecionar produtos que equilibrem o fio de cabelo. Isso significa que é preciso encontrar opções que hidratem as mechas o suficiente para proteger o cabelo da perda de água.
“O segredo está em procurar ajuda especializada, ver além do tipo de cabelo do paciente: qual é a demanda, o que come, se pratica ou não atividades físicas, se vai à praia etc. E, então, fazer um esquema de produtos que vão incluir um higienizante, um acondicionador (caso necessário) e complementar com máscaras semanais e levine ou brumas capilares”, explica o médico.